Comentário: Chelsea conquista quinta Taça da Liga, três 'são' de Mourinho

O defesa John Terry colocou os ‘blues’ em vantagem aos 45 minutos, mesmo a fechar uma primeira parte em que os ‘blues’ foram superiores, mas não criaram ocasiões para marcar, tendo Kyle Walker aplicado o golpe fatal nas aspirações do Tottenham, ao marcar na própria baliza, aos 56.

O encontro do estádio Wembley, em Londres, mostrou as diferenças que existem entre as duas equipas até na classificação da Liga inglesa, que é liderada pelo Chelsea, com mais 16 do que o Tottenham, sétimo classificado.

Depois de ter liderado o Chelsea na conquista da Taça da Liga em 2005 e 2007, durante a primeira passagem pelo clube, José Mourinho está ligado à conquista de mais um troféu na prova, em que os ‘blues’ igualaram os cinco títulos do Aston Villa e apenas são superados pelo Liverpool (oito).

O treinador português conquistou o 21.º título da carreira, entre os quais se contam duas Ligas dos Campeões, pelo FC Porto e o Inter de Milão, e o sétimo na liderança do Chelsea, que tinha vencido as outras duas finais em 1965 e 1998.

A primeira grande oportunidade de golo pertenceu aos ‘spurs’, aos 10 minutos, na sequência de um livre direto que o médio dinamarquês Christian Eriksen aproveitou para acertar na barra da baliza dos ‘blues’.

O Chelsea procurou assenhorear-se do jogo, mas nunca conseguiu verdadeiramente empurrar o adversário para as proximidades da sua área e apanhou mesmo alguns sustos, devido à rapidez com que os jogadores do Tottenham partiam para o contra-ataque.

Quando parecia que o ‘nulo’ não seria desfeito antes do intervalo, um livre marcado pelo brasileiro Willian foi parar aos pés do oportuno John Terry e o ‘capitão’ do Chelsea inaugurou o marcador, aos 45 minutos, num remate que ainda desviou num defesa do Tottenham.

A segunda parte poderia ter começado como terminou a primeira: com um golo do Chelsea, depois de o cerebral médio espanhol Cesc Fabregas ter tirado da ‘cartola’ um ‘pontapé de bicicleta’ que o guarda-redes francês Hugo Lloris deteve com dificuldade.

A equipa de José Mourinho não demorou muito a ampliar a vantagem. Aos 56 minutos, o avançado internacional espanhol Diego Costa recebeu a bola de Fabregas, avançou na área adversária e, de ângulo difícil, beneficiou de um desvio em Kyle Walker para enganar Lloris.

Fabregas poderia ter deixado o Tottenham ‘KO’ aos 67 minutos, mas o cabeceamento do espanhol errou o alvo e os ‘spurs’ mantiveram-se sempre na expetativa de reduzir e, dessa forma, colocar alguma pressão sobre o líder do campeonato inglês.

Aos 86 minutos, o avançado Harry Kane desperdiçou a última e mais flagrante oportunidade para devolver uma réstia de esperança ao Tottenham, quando permitiu que Terry, providencial também a defender, desviasse o seu remate pela linha final.