Rio Ave e Nacional da Madeira empataram hoje 1-1, em partida da 24.ª jornada da Primeira Liga marcada por dois bons golos de Marvin e Marco Matias, apontados na segunda parte.
Com este resultado, as duas equipas marcaram passo na luta pelos objetivos europeus, sendo que a igualdade agudiza a crise de vitórias dos vila-condenses, que já não somam três pontos há cinco jornadas consecutivas.
Determinados a inverter essa tendência, os donos do terreno entraram mais pressionantes no jogo, não demorando a assumir a iniciativa e a criar as primeiras oportunidades de perigo por Marvin e Diego Lopes, ainda do quarto de hora.
O Nacional tentava contrapor em contra-ataque, mas só à passagem do minuto 20 esboçou a sua primeira oportunidade, num livre de Tiago Rodrigues, que Ederson susteve.
O lance deu algum alento aos até então intermitentes madeirenses, que já perto da meia hora voltaram a chegar com intenção à área do Rio Ave, desta vez num cruzamento de Marco Matias, que Lucas João respondeu com um remate ao lado.
O Rio Ave sentiu o atrevimento contrário e passou a acentuar a pressão sobre a área dos insulares, dispondo, aos 40 minutos, de uma soberana oportunidade para inaugurar.
Na sequência de uma falta de Zainadine sobre Tarantini na área do Nacional, que o árbitro não hesitou em considerar para grande penalidade, Hassan, na cobrança do castigo, permitiu a defesa a Gottardi.
O falhanço não fez esmorecer a ambição dos locais, que até ao intervalo mantiveram a defesa madeirense em constante sobressalto.
Numa das oportunidades, o defesa do Nacional Marçal foi providencial, em cima da linha de golo, a desviar um remate de Del Valle, mantendo o nulo com que se chegou ao intervalo.
A segunda parte começou, particamente, com o golo do Rio Ave, quando, segundo após o reatamento, Marvin desmarcou-se pela faixa esquerda e, à entrada da área, rematou sem hipóteses para o guardião Gottardi.
No entanto, os festejos dos vila-condenses não durariam muito, pois, aos 53 minutos, Marco Matias, assistido por João Aurélio, protagonizou um remate acrobático fantástico, que repôs a igualdade na partida.
O jogo ganhou então uma interessante dinâmica, com o Nacional, bem mais desinibido, a dividir o controlo do desafio, sucedendo-se as oportunidades junto às duas balizas.
Mas, com o avançar do cronómetro, ambos os conjuntos passaram a jogar com mais coração, tolhendo a objetividade que arrastou o empate até final.
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