Bósnio Halilhodzic designado selecionador japonês de futebol

Halilhodzic, de 62 anos, que em 2014 levou a Argélia pela primeira vez a qualificar-se para a segunda fase de um Campeonato do Mundo, no Brasil, vai receber um salário na ordem dos dois milhões de euros até 2018, ano em que se vai disputar o Mundial, na Rússia.

O técnico bósnio deve chegar na sexta-feira ao Japão, para começar a preparar os jogos particulares com a Tunísia, marcado para 27 de março, e o Uzbequistão, dois dias mais tarde.

As suspeitas de ter participado num esquema de resultados combinados em Espanha precipitaram a saída de Aguirre no início de fevereiro, bem como o desaire na Taça da Ásia de 2015, na qual o Japão defendia o título, mas foi eliminado pelos Emirados Árabes Unidos nos quartos de final.

“Queremos evitar o risco que este caso [de suspeitas de corrupção] afete a nossa qualificação para o próximo Mundial. Por isso, decidimos rescindir contrato com o treinador [Javier] Aguirre”, explicou na altura o presidente da federação japonesa, Kuniya Daini.

O departamento anticorrupção da procuradoria de Madrid abriu um processo de investigação contra Javier Aguirre e a outros 40 suspeitos por alegada implicação na combinação do resultado do jogo entre Saragoça e Levante (2-1), disputado em maio de 2011.