O treinador do Atlético de Madrid, o argentino Diego Simeone, confirmou hoje que o avançado Mario Mandzukic e o guarda-redes Oblak vão ser titulares na receção Real Madrid, na terça-feira, na primeira mão dos ‘quartos’ da ‘Champions’.
O croata regressou aos treinos do domingo, depois de ter falhado os últimos dois jogos devido a uma lesão no tornozelo, e deverá substituir Fernando Torres ao lado do francês Antoine Griezmann no ataque ‘colchonero’.
Já o antigo guarda-redes do Benfica, um dos ‘heróis’ no desempate nas grandes penalidades frente ao Bayer Leverkusen, nos oitavos de final da competição, tem substituído o lesionado Miguel Angel Moya, no sétimo dérbi de Madrid da temporada.
O Atlético de Madrid venceu quatro dos embates frente ao Real, enquanto os outros dois terminaram empatados, mas Simeone não consegue encontrar inspiração no passado para o jogo de terça-feira.
“Eu não estou a olhar para trás, para os jogos passados. Jogar nos quartos de final da Liga dos Campeões não é a mesma coisa do que jogar um jogo para a Liga ou para a Taça do Rei. Temos um grande jogo pela frente e a nossa intenção é jogar com intensidade. Prevejo um jogo semelhante ao que disputámos na época passada no estádio deles [meia-final da Taça do Rei, vencida pelo Real por 3-0], quando jogaram com muita intensidade e é isso que espero encontrar amanhã [terça-feira]”, advertiu `Cholo´, em conferência de imprensa.
Apesar de se ter sagrado campeão de Espanha em 2013/14 e chegado à final da ‘Champions’, em Lisboa, perdendo para o Real Madrid, Simeone salvaguarda as diferenças entre as “equipas que têm os maiores orçamentos”, entre as quais inclui o Atlético de Madrid.
“Mas, numa eliminatória, a diferença é reduzida. Amanhã vai ser o primeiro de dois jogos e ambas as equipas têm hipóteses de avançar na prova”, sublinhou.
Instado a escolher entre marcar golos ou não sofrer, Simeone foi perentório: “Ganhar. Parece-me sempre melhor ganhar."
Simeone realçou os “futebolistas extraordinários” do lado ‘merengue’, reconhecendo que a presença de Sergio Ramos, Modric e James Rodríguez reforçam "um rival que tem um grande potencial”, elogiando também o seu homólogo, o italiano Carlo Ancelotti.
"Tenho uma grande admiração, primeiro como homem, um homem muito respeitado, muito capaz e que não muda de discurso entre uma derrota e uma vitória. É um orgulho competir contra os melhores”, frisou o argentino.
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