Comentário: Alma vitoriana dá triunfo ao Guimarães no clássico do Minho

Com este triunfo, que confirma a média da época com o Vitória melhor em casa e o Braga mais frágil fora de portas, os vimaranenses ainda sonham com o quarto lugar, tendo reduzido para sete pontos a diferença entre as duas equipas a cinco jogos do final do campeonato, tendo vantagem no confronto direto (empate em Braga).

O Vitória adiantou-se no marcador aos 66 minutos, com um golo de cabeça de Ricardo Valente, avançado com passagem pela equipa B do Sporting de Braga.

Os bracarenses mostraram-se alguns furos abaixo do nível que vinham demonstrando, precisamente ao contrário do Vitória, que até hoje tinha apenas dois triunfos na segunda volta.

A segunda parte foi bem melhor do que a primeira, que foi jogada a um ritmo muito `morno´, com raros lances de perigo nas duas balizas.

O Vitória entrou melhor e esteve por cima nos primeiros 20 minutos, mas não conseguiu criar ocasiões de golo, sendo o seu lance mais ameaçador um remate de André André já dentro da área, após centro de Luís Rocha da esquerda (13).

O Braga reagiu e esteve perto do golo, aos 25 minutos, num desvio de cabeça de André Pinto, após livre cobrado por Pardo, e, seis minutos depois, os bracarenses voltaram a criar perigo, novamente com Pardo na assistência, mas desta vez foi Zé Luís a cabecear por cima.

Sérgio Conceição foi obrigado a mexer na equipa ainda antes do intervalo, por lesão de Rúben Micael, tendo entrado o experiente Alan (39), mas, na segunda parte, quase só existiu Vitória.

Aos 53 minutos, um livre de Luís Rocha obrigou Kritciuk a grande defesa, tendo o Braga respondido aos 59 minutos, mas Rafa precipitou-se no momento do remate (podia ter prosseguido mais no terreno), lance que foi uma exceção à mediocridade ofensiva da equipa no segundo tempo e no qual os `arsenalistas´ reclamam ter existido um apito de fora que teré enganado o jogador bracarense.

Logo a seguir, o Vitória dispôs de duas grandes ocasiões para marcar no mesmo minuto (60): André André rematou forte à barra e depois Tomané fez a bola passar muito perto do poste, após centro de Nii Plnage, prenúncios do golo vitoriano, que surgiria pouco depois.

Canto de Bernard da direita e Ricardo Valente a cabecear de cima para baixo, com colocação, sem hipóteses de defesa para Kritciuk (66).

Rui Vitória preparava-se para lançar Jonatan Alvez, mas, a ganhar, `congelou´ a substituição, ao passo que Sérgio Conceição demorou mais de dez minutos depois do golo a reagir, alargando a frente de ataque com a entrada de Pedro Santos e a saída de Mauro (77).

O Braga lançou-se à procura do empate, mas mais com o `coração´ do que com a `cabeça´, beneficiando de uma quebra física do Vitória, que o seu técnico demorou muito a corrigir, lançando o médio Bouba, a sua primeira substituição, apenas aos 87 minutos.

Mesmo na última jogada do desafio, o Braga esteve perto de empatar, mas Kanu, quase em cima da linha de baliza, impediu que o cabeceamento de Santos fosse golo (90+5).