Declarações do treinador do Marítimo, após o encontro da 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol, face ao Benfica, que os ‘encarnados' venceram por 4-1.
"Não é difícil fazer a leitura do jogo, num ambiente de festa, com o Benfica já campeão e motivado. No entanto, ficou patente o que o Marítimo fez na primeira parte, com várias oportunidades de golo. O Júlio César foi o melhor em campo nesse período e fomos a perder para o intervalo injustamente.
Na segunda parte, tentámos arriscar mais, desequilibrámos a equipa e aí o Benfica é fortíssimo. O resultado parece-me excessivo para aquilo que fizemos.
O Benfica poderia ter feito mais um ou dois golos, mas o Marítimo também. Quero dar uma palavra de apreço aos meus jogadores.
(Na final da Taça da Liga) Não podemos cometer os erros que cometemos hoje. O Benfica é uma equipa muito dinâmica, que mete muita gente na frente. Temos de corrigir algumas situações, protegermos melhor a nossa baliza e tentarmos ser mais eficazes no contra-ataque.
(A nossa classificação) Tem um sabor amargo, porque, até à penúltima jornada, o Marítimo tinha possibilidade de atingir a Europa. Não foi possível.
Quando cheguei, estávamos distantes e desacreditados, mas nestes últimos jogos a equipa voltou a acreditar que era possível. Não é um balanço positivo, porque não atingimos o objetivo, mas é razoável. Agora há que olhar para a frente, porque temos uma final para disputar”.