Declarações dos treinadores no final do encontro entre o Gil Vicente e o Belenenses, da 34.ª jornada da I Liga de futebol, disputado hoje em Barcelos, e que terminou com a vitória do Belenenses por 2-0.
José Mota (treinador do Gil Vicente): “Este jogo foi o espelho da época que realizámos. Ficou demonstrado o porquê de termos descido.
Na primeira parte fomos a melhor equipa, até dominámos e criámos lances de perigo, mas na segunda parte, por culpa nossa, tudo se transformou.
Quando cheguei o clube tinha zero pontos, até janeiro fizemos seis pontos e, após janeiro, sem ter feito nada de extraordinário, conquistámos 17 pontos. Não fui eu que construi o plantel, mas todos temos que assumir as responsabilidades.
Não sei se continuarei ou não, pois não falei ainda com os responsáveis a esse respeito.
Em todos os clubes por onde tenho passado tenho feito contratos por um ano. Depois, se estiverem satisfeitos com o meu trabalho, conversamos. Para mim, trabalhar na II Liga não é problema. O importante é o projeto.
O Gil Vicente é um bom clube, o qual qualquer treinador gosta de trabalhar. Hoje conheço melhor a realidade deste clube, que tem boas condições e gente boa.”
Jorge Simão (Treinador do Belenenses): “Melhor que isto era difícil. O Belenenses europeu está de volta.
Neste momento sou um treinador imensamente feliz e tenho que dar os parabéns aos jogadores. Tudo isto é mérito deles e é justo que sejam destacados.
Na primeira parte não estivemos ao nosso nível, por mérito do adversário.
Neste momento quero destacar quatro personalidades: o presidente Rui Pedro Soares, o segundo é o Zé Luís, a terceira é a minha família, a minha esposa, e a fechar o Jorge Araújo. É um dia muito feliz para todos os belenenses.
É justo realçar o trabalho que Lito Vidigal e a sua equipa técnica desenvolveram.
Na próxima semana abordarei a questão da minha continuidade.”
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