Um quarto de hora final ‘diabólico' permitiu hoje ao Benfica iniciar a defesa do título de campeão nacional de futebol com uma goleada ao Estoril-Praia (4-0) e afastar os ‘fantasmas' de uma pré-época desapontante.
O bicampeão nacional respondeu, assim, aos triunfos dos rivais Sporting e FC Porto nesta jornada inaugural da I Liga, alcançando a primeira vitória da temporada com quatro golos nos últimos 15 minutos de jogo, por intermédio de Mitroglou (74 minutos), Jonas (78, de grande penalidade, e 82) e Nélson Semedo (89).
Para a estreia no campeonato, o técnico do Benfica, Rui Vitória, já pôde contar com o capitão Luisão, que falhou o jogo da Supertaça, com o Sporting, tendo igualmente operado outras três alterações relativamente à partida com os ‘leões', lançando Eliseu, Pizzi e o reforço Mitroglou para os lugares de Sílvio, Samaris e Talisca.
Já do lado do Estoril-Praia, Fabiano Soares entregou a titularidade ao reforço Leandro Chaparro e aos regressados Diego Carlos e Gerso, que na temporada passada estavam cedidos a FC Porto B e Moreirense, respetivamente.
À semelhança do que sucedeu na pré-temporada, os ‘encarnados' apresentaram-se algo intranquilos, sem conseguir ‘agarrar' no jogo e permitindo várias iniciativas ao adversário, que tentava aproveitar o espaço concedido, através dos velozes Sebá e Gerso.
Mesmo com uma primeira parte aos repelões e pouco acutilante em termos ofensivos, o Benfica conseguiu dispor de três ocasiões para inaugurar o marcador, primeiro pela dupla atacante Jonas e Mitroglou e, depois, por Luisão, que fez o mais difícil e desperdiçou a mais flagrante das situações, atirando à trave da baliza à guarda de Kieszek.
Ainda assim, os estorilistas até poderiam ter saído para o descanso em vantagem, não fosse a enorme intervenção de Júlio César, já em tempo de compensação, evitando que Léo Bonatini inaugurasse o marcador.
De resto, o guardião brasileiro voltaria a estar em destaque nos instantes iniciais da etapa complementar, ao defender, de forma ‘milagrosa', um golo quase feito de Sebá.
Sem incomodar verdadeiramente Kieszek, o Benfica era uma ‘sombra' do bicampeão nacional e continuava a revelar poucas ideias para levar de vencida o Estoril, que, por seu lado, não enjeitava toda e qualquer possibilidade de criar perigo, como seria o caso de um remate de Leandro Chaparro, ligeiramente ao lado.
Com o passar dos minutos, os adeptos benfiquistas começavam a desesperar por um ‘rasgo' de esperança que levasse o Benfica à vitória e seria isso mesmo que aconteceria, à entrada para o último quarto de hora, quando Gaitán cruzou para o cabeceamento certeiro de Mitroglou.
Começava aqui um final de jogo ‘eletrizante' por parte das ‘águias', que aumentariam a vantagem, com dois tentos de Jonas: primeiro de grande penalidade, a castigar uma suposta mão de Mattheus dentro da área, e, quatro minutos depois, a concluir da melhor forma uma combinação entre Nélson Semedo e o estreante Victor Andrade.
No entanto, o melhor golo da noite estava guardado para o último minuto, com o lateral Nélson Semedo a receber um passe de calcanhar de Gaitán dentro da área e a fechar com ‘chave de ouro' o arranque triunfante do conjunto da Luz.
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