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«Finalmente a mudança chegou» à FIFA, considera Luís Figo

Luís Figo, ex-candidato à presidência da FIFA, considerou hoje que “finalmente a mudança chegou” ao organismo com a eleição do ítalo-suíço Gianni Infantino para substituir Joseph Blatter na presidência.

«Finalmente a mudança chegou» à FIFA, considera Luís Figo

“Felicidades Gianni. Finalmente a mudança chegou. Este é o momento de uma nova era para a FIFA”, disse, no twitter, o português que foi candidato às eleições de 29 de maio 2015, mas que se retirou por entender que não estavam reunidas as condições de democraticidade e transparência.

Os presidentes da federação e da Liga de clubes, Fernando Gomes e Pedro Proença, respetivamente, já se tinham congratulado com o resultado das eleições que deram 115 votos ao secretário-geral da UEFA, que ficou à frente do xeque Salman bin Ebrahim al-Khalifa (88) e do príncipe jordano Ali bin al Hussein (quatro), enquanto o francês Jérôme Champagne não recolheu qualquer voto.

Entre outras reações, o francês François Carrard, presidente da comissão de reformas da FIFA e antigo diretor do Comité Olímpico Internacional, lembra que Infantino “trabalhou duro” e sempre defendeu as “reformas mais agressivas” no pelouro que dirige, recordando-lhe agora que “há muito pela frente” na missão de renovar o organismo.

Javier Tebas, presidente da Liga espanhola, desejou-lhe sorte e trabalho “para colocar um fim à corrupção política e económica no futebol”.

Greg Dyke, presidente da federação inglesa, recordou que Infantino “não é um político nem uma superestrela, apenas muito organizado, tendo liderado muito bem a UEFA, pelo que será grande presidente da FIFA”.

“Acho que podemos estar otimistas quanto ao futuro da FIFA depois de um ano terrível. A FIFA foi uma organização corrupta durante longo tempo, mas agora há uma esperança para o futuro”, complementou.

O presidente da federação francesa, Noel le Graet, fala em “nova marca de governança e nova era” para a FIFA, esperançado que o futebol em si passe a ser o centro das suas preocupações e atenção.

“Gianni é o homem para o trabalho. Ele é um homem de ação, que foi capaz de conciliar os interesses de todas as federações, grandes ou pequenas, dentro da UEFA. Tem todo o nosso apoio para proceder à renovação da FIFA”, completou.

Do Canadá, Victor Montagliani elogiou a capacidade de gerir os diversos dossiers do futebol e de Infantino falar cinco línguas, manifestando ainda o desejo de que a renovação do futebol não se resuma à FIFA, mas também às diversas confederações continentais.

“As coisas vão mudar. Há uma nova geração de dirigentes e impera a democracia, como o prova os quatro candidatos às eleições. Democracia e transparência é melhor para todos”, ajuntou.

Praful Patel espera que o novo presidente ajude o futebol a tornar-se um “grande sucesso” na India, cuja federação dirige.

Infantino é o nono presidente da história da FIFA, sucedendo a Blatter, que, após 17 anos no cargo, deixou a liderança na sequência de um escândalo de corrupção, acabando mesmo por ser suspenso por seis anos.

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