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Crónica: Sp.Braga outra vez no Jamor após 'nulo' em Vila do Conde

O Sporting de Braga garantiu hoje a passagem à final da Taça de Portugal, bastando-lhe um empate sem golos em Vila do Conde, frente a um Rio Ave de domínio inconsequente, na segunda mão das meias-finais da competição.

Crónica: Sp.Braga outra vez no Jamor após 'nulo' em Vila do Conde

O 'nulo' acabou por servir os intentos dos minhotos, que no jogo da primeira mão desta meia-final, em Braga, tinham conseguindo uma vantagem de 1-0, suficiente para garantir a sexta final aos 'arsenalistas' e presença no Jamor pelo segundo ano seguido.

Numa partida disputada a um ritmo intenso, os vila-condenses até foram, no cômputo geral, os mais dominadores, embora tenham cabido ao Sporting de Braga as melhores oportunidades de golo.

No entanto, nenhum dos conjuntos esteve particularmente inspirado no capítulo da finalização, acabando por se aceitar o 0-0, um pouco castigador para os locais, que, apesar de terem arriscado mais, não foram felizes.

Forçado a inverter a desvantagem de um golo trazida do Minho, o Rio Ave entrou mais pressionante no desafio, assumindo a iniciativa e criando a primeira oportunidade, logo aos dois minutos, num remate de Bressan ao lado.

No entanto, apesar da postura mais ofensiva, os vila-condenses sentiam dificuldades para armar o remate, e pouco mais se viu além da ambição de chegar cedo ao golo.

Do outro lado, o Sporting de Braga foi controlando os ímpetos do adversário e, paulatinamente, respondendo em contra-ataque, causando calafrios ao último reduto dos locais.

Pedro Santos esteve então em destaque na formação minhota, protagonizando, ainda antes dos 20 minutos, as três iniciais investidas do Braga, com remates de longa distância, um deles a ser devolvido pelo poste da baliza de Cássio.

O fulgor inicial da formação vila-condense começava a dissipar-se sempre que o Braga acelerava no jogo, com a turma da casa a ceder espaços que os minhotos não desperdiçavam.

Stojiljkovic, por duas vezes, esteve perto de inaugurar o marcador, numa fase de menor acerto do Rio Ave, cujo melhor momento foi um remate de longe, de Tarantini, ao lado.

Apesar de a partida estar a ser disputada em ‘altas rotações', com transições constantes, a inspiração de ambas as equipas no último terço deixava muito a desejar, arrastando o ‘nulo’ até ao intervalo.

O regresso do descanso devolveu um Rio Ave novamente mais balanceado no ataque, mas, ainda assim, reincidente nas dificuldades no remate final.

O extremo Heldon, lançado pelo técnico Pedro Martins ao intervalo, veio dar mais alguma profundidade ao ataque vila-condense, mas sem efeitos práticos na necessidade de inverter a desvantagem na eliminatória.

Do outro lado, o Sporting de Braga continuava a apostar nos contra-ataque para aproveitar o balanceamento ofensivo do adversário, mas, desta feita, os minhotos não estavam tão contundentes no capítulo do remate.

Com o cronómetro a jogar ao seu favor, o Braga foi arrefecendo o jogo, perante um Rio Ave que foi crescendo e criando mais perigo junto à baliza de Matheus.

Hélder Postiga, aposta dos vila-condenses para a segunda parte, esteve, aos 79 minutos, perto de levar a contenda para prolongamento num remate em jeito que saiu um pouco lado.

A formação da foz do Ave manteve a pressão até ao final, mas o Braga, mais tranquilo, conseguiu controlar as investidas contrárias e enervou o adversário, precipitando um final tenso do jogo.

Programa da jornada

Quarta-feira, 3 de Fevereiro de 2016
Gil Vicente - FC Porto, 0 - 3

Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2016
Sp. Braga - Rio Ave, 1 - 0

Quarta-feira, 2 de Março de 2016
Rio Ave - Sp. Braga, 0 - 0
FC Porto - Gil Vicente, 2 - 0

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