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China quer se converter numa potência futebolística até 2050

O Governo chinês quer colocar a seleção de futebol entre "as melhores equipas do mundo até 2050", no âmbito de um plano para elevar a China ao estatuto de grande potência, já alcançado noutras modalidades.

China quer se converter numa potência futebolística até 2050

Aprovado pela Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o organismo máximo chinês encarregado da planificação económica, o documento reafirma a vontade da China de ombrear com as melhores seleções do planeta.

País mais populoso do planeta, com cerca de 1.375 milhões de habitantes, a China figura em 93.º no ‘ranking’ da FIFA.

A primeira fase do plano prevê a abertura de 20.000 escolas de futebol até 2020 e que "mais de 30 milhões de estudantes do ensino primário e secundário pratiquem com frequência a modalidade".

Neste campo, figuras e entidades portuguesas têm acompanhado o despertar da China.

Lançada em Pequim na primavera de 2014, a Academia Luís Figo está já implantada em 14 cidades chinesas e emprega 60 treinadores portugueses.

Entretanto, o Benfica abriu no ano passado a sua primeira academia de futebol no país e o Sporting anunciou a construção de outras 20 até 2018.

A segunda fase do plano, que abarca o período entre 2021 e 2030, determina que a seleção de futebol feminino volte a ser uma das melhores do mundo - ficou em segundo lugar no Mundial de 1999 - e que a masculina seja uma das mais importantes da Ásia.

Já entre 2030 e 2050, o país "irá lutar para se converter numa das melhores seleções do mundo", decreta o documento.

Refletindo a ambição de Pequim para a modalidade, as 16 equipas que disputam a prova máxima do futebol chinês investiram este ano cerca de 331 milhões de euros na contratação de jogadores estrangeiros, mais 92% do que gastaram na temporada anterior.

Em declarações à agência Lusa, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, treinador do campeão chinês, Guangzhou Evergrande, afirmou na semana passada que a atual edição da Superliga chinesa "será a mais disputada de sempre", face à "qualidade das contratações e evolução dos jogadores chineses".

No ano passado, o Guangzhou Evergrande, que este ano comprou o ex-avançado do FC Porto Jackson Martínez por 42 milhões de euros, venceu a Liga dos Campeões asiática pela segunda vez em três anos.

No entanto, na zona asiática de qualificação para o Mundial de 2018, a seleção chinesa está praticamente eliminada.

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