loading

Liga/Balanço: Boavista salvou-se com segunda volta forte

O Boavista partiu para a segunda volta da I Liga de futebol com 10 pontos e Erwin Sanchez no comando técnico e, à 32.ª jornada, após empatar fora com o Moreirense, garantiu a permanência.

Liga/Balanço: Boavista salvou-se com segunda volta forte

A primeira volta foi para esquecer. À 11.ª jornada, o Boavista recebeu e perdeu com o Vitória de Guimarães, tinha nove pontos e Petit, o técnico que na época passada levou a equipa a bom porto, demitiu-se.

O clube virou-se para Sanchez, também seu ex-jogador e uma das peças-chave do título nacional conquistado há 15 anos, que sabia bem ao que vinha quando realçou que a situação não era “nada fácil”.

Sanchez estreou-se com um empate caseiro diante do Estoril-Praia, na 13.ª jornada. Foi o melhor resultado que conseguiu até ao final da primeira volta, o que adensou as suspeitas sobre a capacidade do Boavista para dar a volta a uma situação preocupante.

A equipa tinha, então, 10 pontos e encontrava-se no 17.º lugar. Tudo mudou quando a equipa fez 11 pontos entre a 18.ª e a 22.ª jornadas, fruto de três vitórias e dois empates, o que lhe permitiu sair da zona de despromoção.

A surpresa foi ainda maior porque duas dessas vitórias foram em casa alheia, com o Tondela (2-1) e o Paços de Ferreira (1-0), o que mostrou uma tendência contrária à da temporada anterior, quando a equipa fez do Estádio do Bessa uma autêntica fortaleza, conquistando aí 26 dos 34 pontos alcançados.

Desta vez, o Boavista conseguiu 16 pontos fora de casa, com destaque para os triunfos frente a dois adversários diretos na luta pela permanência - Tondela e Académica.

Seguiu-se mais uma fase negativa, com três derrotas consecutivas e o regresso à 17.ª posição, por troca com a Académica. À 26.ª jornada, contudo, os ‘axadrezados’ bateram fora o Marítimo, foram recebidos de madrugada, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, por cerca de uma centena de adeptos eufóricos e voltaram ao 16.º lugar.

Com alguns altos e baixos a partir daí, o Boavista manteve-se sempre acima da chamada ‘linha de água’, à frente do Tondela e da Académica, e foi mesmo subindo na tabela classificativa, tendo terminado em 14.º, com 33 pontos.

Na reabertura do mercado, em janeiro, o plantel sofreu uma remodelação. Entraram cinco jogadores e um deles foi o médio Ruben Ribeiro, uma boa aposta, porque o jogador acrescentou qualidade ao futebol ofensivo da equipa.

Ainda assim, o Boavista demonstrou notórias carências atacantes. Acabou com o ataque menos realizador do campeonato, com 24 golos marcados, o que explica certamente o facto de o seu melhor marcador, Zé Manuel, ter feito apenas seis golos e não figurar sequer entre os 20 melhores da I Liga.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Até onde chega Portugal no Europeu 2024?