Euro-2016: País de Gales-Irlanda do Norte (Declarações)

Chris Coleman (selecionador do País de Gales): “Não jogámos bem, mas não foi por culpa nossa, a Irlanda fez o que melhor sabe, dificultar o jogo do adversário. Os meus jogadores tentaram, mas não fizeram um bom jogo. Hoje foi um jogo muito fechado, para marcar era preciso ter sorte e nós tivemo-la. Mas a sorte procura-se. Podíamos ter perdido a nossa disciplina e organização, mas conseguimos mantê-la.

Quando tens Bale e Ramsey no campo sabes que um momento mágico de qualquer deles pode mudar o curso do jogo. Hoje precisámos de ter espírito de equipa e há jogos assim, em que não jogas bem e ganhas na coragem. O Bale é um grande jogador, muito importante para nós, não só pelo que faz no campo, mas também pelo que representa joga pelo País de Gales. Tem uma boa mentalidade e é muito querido pelos seus companheiros”.

Michael O´Neil (selecionador da Irlanda do Norte): “O final do jogo foi cruel para nós, não me parece que tenhamos merecido perder. Mas temos de estar orgulhosos do que fizemos. Ninguém imaginava que estivéssemos tão próximos dos quartos de final.

Conseguimos controlar as estrelas de Gales, o Aaron Ramsey e o Gareth Bale e impedir que eles tivessem o domínio. Penso que tivemos mais ocasiões do que eles. Antes do golo, o seu único remate à nossa baliza foi pelo Bale, na marcação de um livre.

Não temos jogadores de nível mundial, somos um pequeno país e penso que complicámos as coisas às grandes seleções. Na parte final da partida eles ‘queimaram’ tempo e o árbitro permitiu-o. Teria de haver mais de quatro minutos porque houve muito tempo perdido pelos jogadores galeses. Seis minutos teria sido mais adequado e ter-nos-ia dado uma oportunidade de chegar ao empate e forçar o prolongamento”.