V. Guimarães vence Paços Ferreira por 3-2 nas grandes penalidades

Na estreia de Marega, avançado do Mali cedido pelo FC Porto, o Vitória tirou partido da inspiração do guarda-redes Douglas, nas grandes penalidades, ao defender os remates de Ricardo e Minhoca, e desempatar um jogo, após os tentos de Ricardo Gomes, aos 32 minutos, na transformação de uma grande penalidade, e de Gleison, para os locais, aos 65.

Com apenas três reforços no 'onze', o Vitória apresentou uma consistência razoável, com Rafael Miranda, no 'miolo', ao lado de João Pedro, a fechar espaços, a dar cobertura aos centrais e a organizar o ataque, sem grandes 'aventuras' ofensivas dos laterais, é certo, mas com os médios interiores (mais Ricardo Gomes do que Alex) em apoio constante aos avançados.

O Paços apresentou-se com cinco novidades na equipa inicial (Filipe Ferreira, Mateus, Pedrinho, Welthon e Gleison) e um modelo de jogo diferente do da época passada, com mais posse e menos direto, e, também por isso, o entrosamento e o processo de ajustamento dos jogadores às novas ideias do técnico Carlos Pinto aparentaram necessitar de mais tempo.

Após ameaças de Welthon e Pedrinho e, em especial, de um corte providencial de Moreno a evitar o golo ao Paços, aos sete, 12 e 17 minutos, e de Alex, para o Guimarães, aos 13, já depois de um lance de bola parada que assustou o guarda-redes pacense, o Guimarães adiantou-se por Ricardo Gomes.

O internacional Jorge Sousa considerou carga de Welthon sobre Areias na área pacense e assinalou grande penalidade, mas não se livrou dos protestos dos jogadores locais e dos adeptos um minuto depois, quando não teve o mesmo critério na área contrária e deixou passar uma mão de João Afonso.