Julio Olarticoechea: «Os golos não se merecem, marcam-se»

«Sabíamos porque iria ser um jogo assim, estávamos à uma equipa agressiva, muito intensa. Complicaram bastante nos primeiros 20 minutos, depois equilibrámos, mas sempre com pouco jogo. Tivemos quatro ocasiões claras. O rival superou-nos. Tivemos uma bola na trave, mas os golos não se merecem, marcam-se. Só no final a ganhar 2-0, a trocar a bola e com os ‘olés’ é que pareceu que dominaram muito.

[Os portugueses] Têm muito trabalho, muito tempo a jogar juntos. Em termos ofensivos a equipa partiu-se. Tivemos mais algumas oportunidades. Portugal jogou melhor do que nós, mas tivemos hipóteses, mesmo sem termos o jogo coletivo que queríamos.

Tem o estilo de jogo de sempre em Portugal, com muitas trocas de bola. Apesar de termos perdido, temos de perceber que é um rival forte. Fizemos algumas coisas mal, mas também algumas coisas boas.

[Portugal] Não parece improvisado, porque como jogaram não é improvisado. Jogaram muito bem. Se calhar não são figuras como as que ficaram, mas parece que jogaram de memória. Vê-se que há trabalho, senão não podem jogar assim».