Crónica: Sporting de Braga eficaz bate frágil Boavista

O primeiro golo surgiu aos 28 minutos, por Hassan, o segundo por Pedro Santos, aos 62, numa grande penalidade duvidosa, e o terceiro aos 68, por Wilson Eduardo.

Em vésperas de receber o Gent (quinta-feira), na primeira jornada do Grupo H da Liga Europa, os minhotos aproveitaram as fragilidades defensivas dos boavisteiros, que averbaram a sua primeira derrota no campeonato, para somar um triunfo que os recoloca no grupo da frente da I Liga.

Com Rosic e Ricardo Horta a ‘fazerem' de Boly e Rafa (que saíram para FC Porto e Benfica, respetivamente, no último dia do mercado), o Braga não fez, contudo, uma grande exibição: falta ainda uma ideia clara de jogo à equipa de José Peseiro.

Os dois primeiros golos do Braga surgiram, aliás, em momentos em que o Boavista não era inferior.

A turma orientada por Erwin Sanchez até entrou melhor e pertenceu-lhe a primeira oportunidade de golo, com Schembri, na cara de Marafona, a desperdiçar um bom passe de Fábio Espinho (nove minutos).

Após o canto consequente, Carraça colocou o guarda-redes do Braga à prova com um ‘tiro' de meia distância, tendo a equipa da casa respondido por Pedro Santos, num bom lance individual (14), e Ricardo Horta (22), que quase aproveitou um erro de Henrique.

Aos 25 minutos, Marafona quase borrou a pintura por duas vezes no mesmo lance, mas teve a sorte do seu lado, num lance que espelhava o jogo algo confuso a que se assistia e que o primeiro golo da partida, três minutos depois, também é exemplo.

A bola ficou a saltitar pela defesa boavisteira, Ricardo Horta efetuou um primeiro remate contra um defesa e, na recarga, Hassan foi letal, com um remate rasteiro e ligeiramente em arco.

O avançado egípcio voltou a estar em evidência aos 32 minutos quando, em boa posição, cabeceou por cima, após cruzamento de Pedro Santos.

A equipa do Bessa voltou a ter algum ascendente no início da segunda parte, mas, aos 62 minutos, o jogo ficou praticamente sentenciado, com o segundo golo dos minhotos.

O extremo esteve na origem da grande penalidade, já que foi sobre ele que Talocha fez a suposta falta, num lance muito contestado pelos visitantes.

Seis minutos depois, o Braga chegou ao terceiro golo, num lance que nasceu de um canto a favor do Boavista. Pedro Santos conduziu a bola durante muitos metros e, no momento certo, assistiu Wilson Eduardo, que dominou com o pé direito e rematou, rasteiro e cruzado, com o esquerdo.

Até ao final, o Sporting de Braga controlou a partida e não se registaram mais situações claras de golo.