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Treinador da seleção chinesa demite-se após derrota frente ao Uzbequistão

O treinador da seleção chinesa de futebol, Gao Hongbo, anunciou hoje a sua demissão, depois da derrota por 2-0 frente ao Uzbequistão, na terça-feira, reduzir ainda mais as esperanças da China em se qualificar para o Mundial 2018.

Treinador da seleção chinesa demite-se após derrota frente ao Uzbequistão

A derrota em Tashkent, na quarta jornada da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo, que se disputará na Rússia, atirou o conjunto chinês para o último lugar do grupo, com apenas um ponto.

"Deixarei o cargo de selecionador nacional devido a motivos de saúde", justificou Gao, antigo internacional chinês, na conferência de imprensa após a partida, citado pela agência oficial Xinhua.

Gao, 50 anos, assumiu os comandos da equipa chinesa em fevereiro passado, depois do francês Alain Perrin ter sido despedido, após várias más exibições, incluindo um empate frente a Hong Kong.

Mas sob o comando de Gao, em quatro jogos disputados, o melhor resultado da China foi um empate, sem golos, com o Irão.

Gao "falhou em formar um conjunto capaz e em encontrar um estilo de jogo para a equipa", escreveu a Xinhua, acrescentando que, apesar de faltarem seis jogos na fase de qualificação, "as exibições da equipa chinesa não dão esperança aos adeptos".

Segunda maior economia mundial, a seguir aos Estados Unidos da América, a China figura em 78.º no 'ranking' da FIFA, atrás de muitas pequenas nações em vias de desenvolvimento.

A sua única participação num Mundial, a edição de 2002, terminou com três derrotas e sem um único golo marcado.

Pequim ambiciona, no entanto, converter a China numa potência futebolística à altura do seu poder económico e militar e o Presidente chinês, Xi Jinping, já assumiu a sua ambição em acolher e um dia ganhar um Mundial.

Em visita a Pequim, no fim de semana passado, o primeiro-ministro António Costa desejou boa sorte ao futebol chinês e avisou que aquela modalidade "exige interação".

O sucesso de Portugal no futebol "deve-se muito à popularidade do desporto, à capacidade da formação e, sobretudo, à forma como os clubes portugueses desenvolveram as suas academias", disse o primeiro-ministro, em entrevista à televisão estatal CCTV.

Em 2014, o antigo capitão da seleção portuguesa Luís Figo lançou uma academia da modalidade na China, que está hoje implementada em 16 cidades chinesas, empregando no total 60 treinadores portugueses.

No ano passado, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, anunciou em Pequim a construção de 20 academias na China, até 2018.

O Benfica abriu, em 2015, uma academia de futebol em Hangzhou, a capital da próspera província de Zhejiang, na costa leste da China.

Como presente para o Presidente chinês, António Costa trouxe de Lisboa uma bola do Euro assinada por todos os jogadores da seleção nacional.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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