Nuno Espírito Santo: «Mais uma vez tivemos o Dragão a apoiar-nos»

«A base não existe, ela é evolutiva, dinâmica, em que entra um e sai outro e quem jogou hoje podem não ser os que vão jogar amanhã. Mais importante do que tudo isso é a atitude.

Mais uma vez tivemos o dragão a apoiar-nos e sabemos o quanto esse apoio significa, a equipa retribuiu, um bom resultado que não deixa dúvidas.

A classificação não é determinante, temos de somar pontos e queremos o os três em todos os jogos, isso é que é fundamental. Vimos de um ciclo de três jogos e oito dias e conseguimos fechar todos com vitórias,

Sobre o Brahimi? entrou fez um bom trabalho e um grande golo.

Há determinação dos jogadores para acreditarem que o talento existe mas há que ser trabalhado e o facto de ter aumentado a eficácia ofensiva foi conseguido com muitas horas de trabalho e de consolidar ideias para melhorar eficácia.

Compromisso, cooperação e comunicação estes são os três pilares para jogar à Porto e se a isto somarmos que isto é a união, temos o que é preciso, a base, o primeiro passo.

E se a isso juntarmos a nossa determinação, temos a atitude e a partir do momento que isso se constrói podemos dar tudo, independentemente do sistema. Esta é a base.

Com isto temos a nossa visão, como queremos jogar, reduzindo o campo em 65 metros, para ficar mais perto da baliza contrária.

Para isso trabalhamos, para acabar com este ciclo de três anos sem ganhar títulos. Essa é a nossa ambição e determinação. Todos os jogadores absorvem este discurso. Todos eles estão capacitados para isso, independentemente da sua juventude.

Corona sofreu um traumatismo na coxa, estava a incomodar e não conseguir continuar em jogo. O erro faz parte e os jogadores têm de arriscar, como é o caso do Brahimi, Corona, Otávio e Oliver. O importante é sair do erro e voltar a tentar, não ficar no erro. O um-contra-um é fundamental para arranjar desequilíbrios».