O presidente da FIFA reafirmou hoje a vontade de alargar a fase final do Mundial de futebol de 32 para 48 seleções, mas manifestou-se disponível para debater a proposta e assinalou que não agirá como um ditador.
“Acredito firmemente nesta proposta, mas não sou ditador. As associações já se mostraram esmagadoramente a favor da proposta, ainda que seja necessário discuti-la mais”, disse Gianni Infantino, no encerramento de uma conferência, no Dubai.
Infantino pretende que o formato da fase final do Campeonato do Mundo seja composto por 16 grupos de três seleções cada, num total de 48, pretendendo adotar o novo modelo competitivo a partir da edição de 2026.
O dirigente ítalo-suíço vai submeter a proposta de alteração na próxima reunião do órgão de cúpula da FIFA, cujos membros serão notificados por carta das intenções de Infantino, marcada para 09 e 10 de janeiro, em Zurique (Suíça).
Infantino deseja ainda que o Mundial seja organizado por vários países, o que permitirá repartir os custos e evitará a construção de estádios que ficam praticamente abandonados após a realização deste tipo de torneios.