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Desportivo de Chaves e Boavista empataram hoje 0-0, em jogo da 20.ª jornada da Primeira Liga, realizado sob condições meteorológicas muito adversas.
O Desportivo de Chaves, que tinha perdido na ronda anterior em Tondela (2-0), sobe provisoriamente ao sexto lugar, com os mesmos 28 pontos de Vitória de Setúbal e Marítimo, que contam menos um jogo.
Já o Boavista isolou-se, também de forma provisória, no 10.º posto, com 25.
Os ‘axadrezados’ entraram melhor no encontro e, logo aos dois minutos, Shembri, na área do Desportivo de Chaves, podia ter inaugurado o marcador, mas viu a bola ficar presa, devido às condições do terreno.
Depois deste ascendente inicial do Boavista, a equipa de Trás-os-Montes deu volta ao jogo, assumiu as suas despesas, instalou-se no meio-campo adversário e, por várias vezes, testou a atenção do guardião Vagner.
Na marcação de um pontapé de longa distância, Bressan obrigou o guarda-redes a ceder canto e, logo depois, Perdigão cruzou com perigo sobre a direita, mas Vagner defendeu junto ao primeiro poste.
A equipa da casa aumentou a pressão, estava mais aguerrida e não permitia avanços aos pupilos de Miguel Leal e, aos nove minutos, Perdigão rematou forte para a defesa incompleta de Vagner e Braga falhou na recarga.
O Boavista tentava fugir à ofensiva da equipa da casa, mas não conseguia. Pedro Tiba, à passagem do quarto de hora, rematou forte sem a direção desejada e, a seguir, Nuno André Coelho, na sequência de um canto, atirou ao lado.
William testou a atenção de Vagner por duas vezes e, em cima do intervalo, Pedro Tiba voltou a rematar de longa distância, novamente sem êxito, antes de Fábio Martins e Braga, no interior da área, tentarem também inaugurar o marcador.
O reatamento trouxe um jogo menos interessante, mas mais equilibrado, apesar de o Desportivo de Chaves continuar a ter mais ocasiões de golo, mas falhava na finalização.
Como na primeira metade, Vagner continuou a ser o protagonista do jogo, primeiro a defender um remate de ângulo apertado de Fábio Martins e, dez minutos depois, e depois a desviar com os punhos um tiro de Bressan na marcação de um livre.
O único sinal de perigo do Boavista só surgiu aos 71 minutos num livre de Fábio Espinho, travado por uma grande defesa de António Filipe.
Na reta final do encontro, os comandados de Ricardo Soares voltaram a criar perigo e a errar na finalização, não conseguindo desfazer o 0-0.
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