Declarações dos treinadores do Vitória de Setúbal e do Sporting de Braga, após o jogo da 23.ª jornada da I Liga de futebol, disputado em Setúbal, que terminou com um empate 1-1.
José Couceiro (treinador do Vitória de Setúbal): "Estivemos por cima do jogo a maior parte do tempo, mas, infelizmente, não conseguimos marcar primeiro. O Braga aproveitou um erro nosso para marcar na primeira oportunidade que teve. Em termos exibicionais, estivemos bem, apesar de o resultado verificado até ao 1-0 não ser o que queríamos. Estamos nesta maré. Não conseguimos marcar. Vamos ter de ter capacidade para sair dela.
Faltam 11 jornadas e atingimos os 30 pontos. Queríamos mais. É uma marca muito positiva e os jogadores têm de estar de parabéns pelo empenho e desempenho. Agora temos que mudar a agulha e fazer o maior número de pontos possível. Um clube como o Vitória não pára. Vamos subir o objetivo e procurar superar os 40 pontos. Não acabou a época.
[30 pontos chegam para a permanência] Historicamente 30 pontos são suficientes. Podem não ser, não dou nada como garantia. Agora vamos querer chegar aos 40. Queremos continuar a crescer.
[Reação de Nuno Pinto à substituição] Falou comigo. Vou ter de falar com o Nuno. Não há aqui nada que deva ser tratado de forma especial. Não há caso.
Nuno Santos está muito bem em termos físicos. Não sendo lateral-esquerdo, pode fazer o corredor todo. Tínhamos as coisas preparadas para os vários cenários que acontecessem no jogo. Tenho de decidir com o que tenho, no momento.
[Objetivo classificativo] Não sei o que dão os 40 pontos. Entrámos no último terço do campeonato. Há muitas coisas que se alteram. Estado de espírito é diferente nas equipas. Ficar nos oito primeiros tem o interesse de entrar diretamente na fase de grupos da Taça da Liga. Neste momento, interessa o objetivo pontual."
Jorge Simão (treinador do Sporting de Braga): "Foi um bom jogo, emotivo e com intensidade. Houve fases repartidas no domínio. A sensação que temos é que deixámos escapar a vitória. Podíamos ter feito o 2-0. É mais uma situação dura ao cair do pano. Perante as dificuldades estamos a ser profundamente colocados à prova. Temos de ter capacidade para reagir.
É nestes momentos que se vê quem tem estofo para continuar a lutar. Estamos a ser colocados a uma prova duríssima e estamos cá para dar a volta. A forma como as coisas acontecem só me fazem olhar para isto como uma forma de crescimento individual e coletivo. Não fizemos a grande penalidade, mas creio que há outro lance com o Vukcevic. Chorar sobre o leite derramado não é solução.
[Justificação para a crise] Tenho justificações, como é óbvio. Mas não é o momento adequado para fazer esse balanço. Estamos cá para ultrapassar a situação atual."
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