Lin Xiaohua, vice-presidente da Federação Chinesa de Futebol, manifestou hoje vontade de receber mais colaboração por parte da Europa e de Portugal, com o intuito de continuar a ajudar no crescimento do futebol na China.
«Estamos à procura de cooperação em todas as áreas do futebol e, atualmente, temos vários especialistas de Portugal e da Europa na China», começou por dizer, apelando: «Queremos mais intercâmbio e cooperação, pois estamos determinados a esforçarmo-nos para trazer o futebol chinês para a posição que merece».
Durante o discurso no fórum do Football Talks, no centro de congressos do Estoril, Lin falou sobre o plano de evolução de médio a longo prazo para a China, assente em autonomia, democracia e transparência, para aumentar credibilidade e responsabilidade no futebol.
«Estamos a tentar manter a calma para tentar atingir um desenvolvimento constante e sustentável do futebol chinês. Muitos dos clubes profissionais chineses não têm mais de 20 anos e o profissionalismo é relativamente recente na China», justificou Lin.
Com a implementação deste projeto, os clubes chineses pretendem alcançar um programa de licenciamento mais rígido, a adoção do fair-play financeiro e ainda a criação do desenvolvimento do futebol jovem, com 70.000 relvados, 20.000 escolas de futebol e cerca de cinco milhões de jogadores federados.
No que ao desenvolvimento técnico diz respeito, o vice-presidente chinês também traçou metas para treinadores (70.000) e árbitros (30.000), mostrando-se, por outro lado, 'agradado com a transmissão de jogos da Superliga para 96 países do Mundo', nomeadamente 'países de elite na Europa'.