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Crónica: Benfica sofre, mas vence Real Madrid e joga final da Youth League

O Benfica apurou-se hoje com grande sofrimento para a final da Youth League em futebol sub-19, após vencer o Real Madrid por 4-2, um resultado ‘enganador’ num desafio em que foi muito eficaz em Colovray, na Suíça.

Crónica: Benfica sofre, mas vence Real Madrid e joga final da Youth League

João Félix (05 e 19) e João Filipe (17 e 90+5) marcaram os golos dos ‘encarnados, que só descansaram nos descontos, depois de Dani Gómez (28) e Seoane (55) terem reduzido a diferença para os ‘merengues’, que desperdiçaram algumas ocasiões para chegar ao empate.

Na final o Benfica vai encontrar os austríacos do RB Salzburgo, que bateram o Barcelona por 2-1.

Esta é a segunda presença do Benfica na final, depois de na edição inaugural, em 2014, ter perdido 3-0 com o Barcelona, após afastar o mesmo Real Madrid. O Chelsea venceu as outras duas edições.

Com muitos emigrantes portugueses a apoiar, o Benfica marcou logo no primeiro ataque: Gedson (05) fez um passe a rasgar a defesa adversária, surgindo João Félix a desviar de costas para a baliza, com os espanhóis parados a pensar em eventual fora do jogo.

Mesmo sem conseguir alimentar convenientemente a linha avançada, a equipa de João Tralha viu-se em com uma vantagem de 2-0 na sequência de ‘frango’ do guarda-redes Ramos, que deixou fugir para a baliza um remate à figura.

O desnorte da defesa espanhola permitiu um terceiro golo quase de imediato, num lance iniciado e concluído por João Félix (19), que surgiu oportuno a fazer o seu sexto tento em nove desafios na competição.

Fábio Duarte, que aos 09 minutos defendeu por instinto remate de Manu Hernando, viu o ‘capitão’ Oscar atirar ao poste, aos 26, na marcação de livre, numa altura em que o Real Madrid tinha pegado, definitivamente, na iniciativa do jogo, como lhe competia.

Volvidos dois minutos, Dani Gómez, aguentou a pressão de Rúben Dias e rematou à meia-volta, reduzindo para o 1-3 com que se chegou ao intervalo, algo lisonjeiro para os portugueses, face ao caudal ofensivo adversário.

O Real Madrid entrou determinado a voltar à discussão do resultado e, aos 55, em lance iniciado em mau alívio e com vários ressaltos, a bola sobrou para Seoane, que atirou para o 2-3.

Os espanhóis iam apertando a pressão sobre o Benfica e sucederam-se as oportunidades de golo, mas, invariavelmente, falharam na finalização ou encontraram a oposição de Fábio Duarte.

Remetido à defesa, o Benfica temia desperdiçar a vantagem de três golos e não conseguia segurar a bola e raramente se aventurou na frente, mas quando o fez foi com muito perigo, como aos 74 minutos, em que José Gomes desperdiçou uma ataque em vantagem numérica. Ou aos 90+4 quando o mesmo atleta fez um ‘chapéu’ a Ramos, que ‘in-extremis’ cedeu canto e assim emendou o seu erro.

O Real Madrid já não revelou muito discernimento no quarto de hora final e, no último lance da partida, João Filipe bisou, na recarga após uma bola enviada por Gedson ao poste.

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