Rui Vitória: «Quando chegar o primeiro jogo oficial vamos estar prontos»

"Não estou muito preocupado em esclarecer dúvidas ou em ter certezas. Estes dois estágios, e o que vamos fazer a Inglaterra, fazem parte da preparação normal e, à medida que vamos avançando, vamos integrando jogadores, porque tivemos jogadores a chegar em dias diferentes. Está tudo dentro do que previmos e pensámos, os jogadores estão cada vez a trabalhar melhor e dentro daquilo que é a intensidade nesta altura.

Estar a falar do Buta é estar a dar importância àquilo que, nesta altura, eu não quero. Funcionamos enquanto equipa. Comigo e no Benfica, as coisas não são vistas de forma isolada. Tal como os outros, é um jogador que está a ter o seu processo e caminho, é perfeitamente normal. Uns mais novos, outros menos novos, que apanham o ritmo de forma diferente. Falar do Buta ou de qualquer outro jogador não é o mais sensato, porque é a noção de equipa que vamos adquirir, porque é uma das nossas marcas.

Noventa e tal por cento do nosso plantel está perfeitamente resolvido e essa margem que vos estou a dar é uma margem que todos os clubes têm. Até 31 de agosto é o que acontece em todos os clubes. As coisas aqui são feitas de uma forma muito equilibrada, dentro dos ‘timings' que entendemos e nos aspetos em que precisamos melhorar.

Quando chegar o primeiro jogo oficial [Supertaça, frente ao Vitória de Guimarães, em 5 de agosto], vamos estar prontos e ter uma equipa competitiva, que se apresentará a um nível elevado. As ilações que vou tirando são muito positivas. Não prometo nada, mas estaremos prontos para o troféu.

Qualquer benfiquista quer que o Benfica ganhe. É evidente que fizemos um jogo com o Bétis há menos de 48 horas e também temos um conjunto de jogadores que estão a ter um rendimento fantástico em termos de trabalho. Entendemos que esta era a melhor forma de preparar este jogo, dando mais minutos a uns e menos a outros, também para não corremos risco de alguma sobrecarga ao trabalho acumulado, um processo perfeitamente normal. Na primeira parte, o jogo foi mais repartido, mas tivemos sempre o controlo, e na segunda, a partir dos 10, 15 minutos, foi uma avalanche ofensiva da nossa parte que só por infelicidade a bola não entrou. E se entrasse, se calhar, poucos teriam dúvidas de que o resultado seria a nosso favor.

[Sobre o possível reforço para lateral-direito] Aqui funcionamos em equipa e o que tiver que ser feito irá ser feito, no seu tempo e na devida altura. Hoje jogou um jogador jovem, noutras alturas também jogaram outros jogadores jovens, é tudo um percurso que tem de ser feito. Se tiver de ser feito, faremos, dentro do rigor e sigilo normal neste clube. Não estou preocupado com esta ou com qualquer outra posição."