Declarações de Rui Vitória, treinador do Benfica, no final do encontro com o Portimonense (2-1), da quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado na sexta-feira.
«Esperava um jogo difícil, porque o Portimonense tem uma equipa e um treinador de qualidade, muito prático. Sabemos que, às vezes, os jogos tornam-se difíceis por mérito do adversário e têm de ser ganhos assim.
Pensar que se ganha sempre por três, quatro ou cinco, é um erro. Um dos nossos segredos é saber que não há facilidades. Respeitar o adversário e trabalhar sobre ele tem sido um dos nossos segredos, que depois transformamos em união, crença e qualidade.
(Sobre a intervenção do vídeo-árbitro no golo anulado ao Portimonense, aos 88 minutos) Ganhámos, o lance é correto. Tal como os lances na primeira parte. Ponto final.
A saída do Lisandro foi por opção. Naquela altura, era importante ter um jogador com mais saída de bola atrás, como o Samaris, para ter também um jogador mais fresco à frente, como o Filipe Augusto.
Nada aqui se faz por acaso. Há sempre planos alternativos em relação aos jogos. Felizmente, não temos tido muita necessidade de recorrer a esses planos de maior risco. Tivemos de adaptar de certa forma o Zivkovic (à posição de lateral esquerdo, no final, face à saída de Eliseu), mas estava trabalhado.
As coisas nem sempre correm desde o início. Cada jogo tem a sua vida própria. Não podemos chegar sempre a ganhar por 3-0 ao intervalo. Todos unidos, foi assim que construímos o nosso sucesso. Os jogos são difíceis. Esta é a vida das equipas, não há dramas. Tenho a consciência que não ganhamos sempre por 5-0.
Ele é Gabriel (Barbosa), não é Gabigol. O Gabriel está a trabalhar bem, integrou a convocatória, está numa fase de adaptação e quando tiver o seu momento, espero que seja capaz de corresponder. Hoje não jogou, vamos ver no próximo».