II Liga: Chuva e vento forte 'empurram' Oliveirense e Varzim para o empate

Mesmo assim, foram várias as oportunidades para desfazer o 'nulo', num jogo que ficou marcado pelo equilíbrio e pela entrega física dos intervenientes.

O Varzim teve uma entrada impetuosa, tentando explorar a velocidade dos seus avançados, mas foi a Oliveirense a dar o primeiro sinal de perigo, num remate de Ricardo Tavares à entrada da área, que saiu perto do poste da baliza de Paulo Vítor, aos sete minutos.

O Varzim não demorou a responder e esteve perto do golo na sequência de uma rápido contra-ataque, com Malele a obrigar Júlio Coelho a uma defesa apertada após um remate forte e colocado.

O ritmo de jogo acabou por abrandar, muito por culpa da forte chuva que se fez sentir, mas a Oliveirense voltou a estar perto de inaugurar o marcador depois de uma boa jogada de entendimento concluída por João Amorim, que rematou à entrada da área, sem oposição, mas por cima da baliza (38).

A fechar a primeira parte, o Varzim foi quem mais perigo criou, e em apenas dois minutos ameaçou por duas vezes a baliza de Júlio Coelho. Primeiro por Jean, que surgiu sem marcação a rematar para as mãos do guarda-redes da Oliveirense (43), e depois por Mário Sérgio, que obrigou Júlio Coelho a uma grande defesa (44).

O Varzim manteve a toada ofensiva no início da segunda parte, e foi novamente dos pés de Mário Sérgio que saiu mais uma oportunidade de golo, obrigando Júlio Coelho à defesa da tarde em resposta a um livre direto (51).

Com o avançar do tempo, o desgaste físico dos jogadores, provocado pelo terreno pesado, quebrou ainda mais o ritmo de jogo, e a audácia ofensiva vista durante a primeira parte acabou por se tornar num ‘combate’ a meio-campo que nenhuma das equipas conseguiu vencer.

Até ao final da partida as equipas não foram capazes de criar qualquer oportunidade de golo.