Declarações do selecionador nacional no final do encontro com a Finlândia (0-2), da terceira jornada do Grupo 4 da Ronda de Elite para o campeonato da Europa de sub-17, disputado hoje no Funchal.
«Nós sabíamos que isto ia ser difícil, que estas competições normalmente se decidem no último jogo.
Sabíamos também que os nossos jogadores tiveram a sua primeira experiência a doer porque a carga emocional de quando se tem de conquistar objetivos é maior. Nós não jogamos a brincar em nada. Isso sentiu-se um bocadinho, mas o objetivo foi concretizado.
Foi pena, porque podíamos ter ficado em primeiro. Acabámos com os mesmos pontos, acabámos com a mesma diferença de golos e o que ficou definido ficar em primeiro foi a Suíça ter mais um golo marcado.
Foi um prémio justo para estes miúdos. Como jogador, já vivi todas as finais possíveis na formação até aos sub-21 e sei o quão importante é para eles viver a experiência de um Europeu. O mais difícil é nós lá estarmos. Agora, vão ter de nos aguentar. Não tenham dúvida.
(Objetivo no Campeonato da Europa?) Todas as equipas têm a ambição de chegar o mais longe possível. (Final?) Se tivermos esse mérito, ambição não nos falta.
A escolha da Madeira para este evento deixou-me satisfeito. Foi um dos locais que sugeri e fico extremamente satisfeito por como fomos recebidos, pela forma como as pessoas nos apoiaram.
As minhas palavras são de agradecimento, à Associação [de Futebol] da Madeira, que foi incansável, o senhor [Rui] Marote (presidente da Associação) e todo o seu ‘staff'.
Quero agradecer também aos clubes, nomeadamente ao Marítimo e ao Nacional, pela disponibilidade das instalações para a organização deste evento. Ao povo da Madeira, em geral, só tenho a dizer muito obrigado e levamo-los no coração».