A vantagem folgada que trazia da primeira mão chegou para o Liverpool assegurar em Roma a passagem à final da Liga dos Campeões de futebol, mesmo perdendo com os italianos por 4-2.
Com efeito, em Liverpool, os 'reds' tinham 'massacrado' o adversário, chegando a 5-0 para concluir com 5-2, o que faz com que esta 'meia' acabe por ser uma das mais equilibradas da história da 'Champions', com com total de 7-6 a favor dos ingleses.
Os 'giallorossi' foram hoje francamente resilientes, já que sofreram um golo logo aos nove minutos e só chegaram à vantagem a cinco minutos do fim, não abdicando de acreditar até ao limite de que era possível o objetivo.
Mas o 4-2, com uma grande penalidade cobrada por Nainggolan em tempo de desconto, chegou tarde e já nem deu tempo para sonhar com igualar a reviravolta dos 'quartos', com o FC Barcelona.
Para o Liverpool, fica a primeira derrota nesta edição da prova e o marcar do encontro final com bicampeão Real Madrid. Confortável no jogo, que controlou sobretudo na primeira parte, nunca se sentiu efetivamente ameaçado.
Por outro lado, teve também a 'sorte' do seu lado com uma decisão errada do árbitro, que não assinalou uma grande penalidade por mão de Alexander-Arnold na área. Ainda havia meia hora para jogar e poderia ter sido, então, o 3-2 e o relançar da eliminatória.
Ambas as equipas apresentaram-se no Olímpico de Roma em 4x3x3, o que permitiu um jogo francamente aberto, com um Liverpool mais eficaz na primeira parte e a Roma mais assertiva e lutadora na segunda, em que foi claro que se acreditava na reviravolta.
Mané abriu o marcador, aos nove minutos, após receber um passe longo de Firmino, a aproveitar um erro de Nainggolan ainda no meio campo. O belga viria a redimir-se, com dois golos e uma excelente exibição.
Muita infelicidade dos 'reds' ao quarto de hora, com um autogolo estranho - Lovren tentou aliviar e acertou na cara de Milner, com a bola a ressaltar para as redes.
Depois, ficou a sensação que aos 25 minutos Wijnaldun 'matava' o jogo, ao fazer o 2-1 para o Liverpool. Mais uma vez, infelicidade dos romanos, já que a jogada nasce de um canto e de um cabeceamento ineficaz de Dzeko.
Ficou claro, ainda antes do intervalo, que os 'giallorossi' não se davam por vencidos e, aos 35 minutos, El Sharawy enviou a bola ao poste, a dar o mote para uma segunda parte de muita luta.
Um remate cruzado na esquerda de Dzeko repôs a igualdade, aos 52 minutos - então, a Roma tinha 40 minutos para marcar por três vezes e obrigar o jogo a prolongamento.
Under esteve perto de marcar, aos 60, e volvidos três minutos aconteceu o 'caso' da grande penalidade por marcar, no que era o período de maior sufoco do Liverpool.
Dzeko (66 e 79) e Schick (78) também levavam muito perigo à baliza dos ingleses, que já apostavam pura e simplesmente em gerir a vantagem e apostar em esporádico contra-ataque - como foi a situação de Salah, aos 81.
O tempo jogava a favor do Liverpool e o grande golo de Nainggolan, com um 'tiro' de longe muito colocado, já nada parecia adiantar, aos 86 minutos.
E quando o belga bisou na partida, de penálti, aos 90+4, reforçou-se a sensação de que os romanos afinal não estiveram assim tão longe de repetir a 'Romatada' conseguida contra o Barcelona.
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