Mundial-2018: Arena de Ecaterimburgo 'tremeu', mas remodelação 'salvou-a'

O renovado palco mais oriental do Mundial, já na parte asiática do país, e casa do FC Ural, que disputa a Liga principal, não foi aprovado pela FIFA em 2012 – as obras iniciais terminaram em 2011 –, porém, após impasse político, foi decidida nova ação.

O então ‘Estádio Central’ foi inaugurado em 1957, albergando 27.000 espetadores, na altura apto a receber diversas modalidades, incluindo atletismo e provas de esqui no gelo.

No início do novo milénio, foram feitos planos para a modernização da infraestrutura e os trabalhos arrancaram em 2007, sendo que, após vários atrasos, foram concluídos em 2011, mantendo-se a capacidade, mas sendo alterada a sua imagem e preservada a pista de atletismo.

Após ter sido equacionada a ausência do estádio, e da cidade, do Mundial, por não ter o mínimo de 35.000 lugares exigidos pela FIFA, a segunda remodelação avançou em 2015, conservando a fachada externa, mas com todo o interior refeito e a lotação aumentada.

Ao manter a aparência exterior, a solução foi prolongar, para fora da estrutura, as bancadas de topo: após o fim da competição, está previsto remover essas novas infraestruturas.

Juntamente com o estádio Luzhniki, em Moscovo, que recebe o jogo de abertura e a final, estes são os únicos palcos do Mundial que não foram construídos de raiz.

A Arena de Ecaterimburgo custou cerca de 187 milhões de euros.

Ficha do Arena de Ecaterimburgo:

Cidade: Ecaterimburgo.

Estado: Inaugurado a 01 de abril de 2018.

Capacidade: 35.000.

Eventos possíveis: Futebol e eventos culturais.

Distância para o aeroporto: 23 quilómetros.

Distância para o centro da cidade: um quilómetro.

Transportes públicos: metro de superfície.

População da cidade: 1.460.000 habitantes.

Clube: FC Ural.

Jogos (4):

Fase de grupos:

15 jun, Egito – Uruguai (Grupo A), 15:00 (horas portuguesas).

21 jun, França – Peru (Grupo C), 18:00.

24 jun, Japão – Senegal (Grupo H), 18:00.

27 jun, México – Suécia (Grupo F), 17:00.