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Crónica: Espanha 'esbarrou' em Akinfeev e Rússia está nos 'quartos'

A anfitriã Rússia apurou-se hoje pela primeira vez para os quartos de final de um mundial de futebol, após ultrapassar a Espanha no desempate por penáltis (4-3), com o guarda-redes Akinfeev a ser a figura da partida.

Crónica: Espanha 'esbarrou' em Akinfeev e Rússia está nos 'quartos'

Antes dos penáltis, a Espanha chegou a estar a vencer, graças a um autogolo de Ignashevich, aos 12 minutos, mas Dzyuba, de grande penalidade, aos 41, fez o 1-1, resultado que se manteve até ao final do tempo regulamentar e do prolongamento.

Akinfeev foi determinante no apuramento histórico da Rússia, primeiro com várias intervenções que impediram a Espanha de chegar a nova vantagem, e depois durante as grandes penalidades, em que defendeu os remates de Koke e Aspas, assegurando o triunfo da seleção da ‘casa’.

Se o guarda-redes russo foi o herói, o papel de vilão coube a Piqué, que fez um penálti totalmente escusado na primeira parte, que resultou no golo de Dzyuba.

Como era esperado, a Espanha teve mais bola (terminou com 74 por cento de posse) durante os 120 minutos que foram disputados no Estádio Luzhniki, em Moscovo, mas raramente impôs velocidade no jogo, perante uma Rússia que apostou sobretudo em lances de contra-ataque, quase sempre com Golovin como ‘maestro’.

Com alguma sorte à mistura, a equipa de Hierro chegou à vantagem aos 12 minutos, com um centro de Asensio, que apareceu com surpresa no lugar de Iniesta, a bater no calcanhar de Ignashevich e a trair Akinfeev. O central russo, mais preocupado com a marcação a Sergio Ramos, virou as costas à bola e, sem querer, deixou os espanhóis na frente.

O golo madrugador deixou a seleção ibérica mais solta e mais segura no controlo da bola, perante uma Rússia que só aos 36 minutos conseguiu chegar perto de de Gea, com um remate ‘venenoso’ de Golovin.

Mesmo assim, a Espanha tinha o controlo total da partida até ao lance disparatado de Piqué, que deu uma valente ajuda aos russos. Na marcação de um canto, o central do FC Barcelona meteu, sem necessidade nenhuma, a mão à bola e Dzyuba converteu com sucesso a grande penalidade.

Foi um golo que caiu do céu para a Rússia, mas acabou por ser determinante no apuramento inédito para os ‘quartos’, já que, com o empate, a equipa de Stanislav Cherchesov construiu na segunda parte uma teia defensiva que foi impedindo as tentativas espanholas.

Só já perto do fim, aos 85 minutos, é que a Espanha conseguiu ‘furar’ a barreira russa, mas nessa altura apareceu Akinfeev, que fez duas excelentes defesas seguidas a remates de Iniesta e Aspas.

No prolongamento, tudo continuou na mesma, com a Espanha com mais bola, mas demasiado lenta, e uma Rússia fechada atrás e à espera do erro para tentar chegar junto a de Gea.

No único lance de perigo do tempo extra, o ex-Benfica Rodrigo fugiu à defensiva rival, mas ‘esbarrou’ em Akinfeev, que levou a decisão para os penáltis, em que viria a ‘brilhar’ ainda mais.

A Rússia foi ‘mortífera’, tendo concretizado os quatro penáltis que dispôs, enquanto Koke e Aspas ‘tremeram’ e permitiram defesas de Akinfeev, que com justiça foi considerado o melhor em campo.

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