Declarações de Paula Pinho, treinadora do Clube de Albergaria, após a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal de futebol feminino, em que o Valadares Gaia venceu, nas grandes penalidades, o Clube de Albergaria e apurou-se para a final:
“Sempre achei que ia ser uma eliminatória muito equilibrada. Quer o resultado da primeira mão, quer da segunda, acabaram por ir ao encontro daquilo que era expectável. O decorrer dos jogos demonstrou esse mesmo equilíbrio das equipas.
Durante o jogo, fomos em busca do que tínhamos de ir. Conseguimos empatar a eliminatória, mas, depois, no prolongamento jogou-se mais com a emoção do que com a razão.
Deixámos de ver jogar futebol e deixámos que o tempo fosse correndo.
No critério de desempate, não digo que é só sorte e azar, mas a felicidade pesou mais para o nosso adversário. Os meus parabéns ao Valadares Gaia, que tenham uma boa final e dignifiquem o futebol feminino.
Esta equipa não precisa de recuperar animicamente, porque temos consciência do que fizemos, das nossas limitações e do que produzimos dentro do campo.
Não seria injusto se fosse o Clube Albergaria a marcar presença no Jamor. Não aconteceu, mas mantemos a consciência tranquila do nosso valor e daquilo que queremos”.