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Carlos Queiroz: «Nada está acabado, isto é uma maratona»

O seleccionador português de futebol, Carlos Queiroz, afastou este sábado a possibilidade de Portugal ficar de fora do Mundial da África do Sul em 2010, apesar do empate em casa com a Suécia (0-0).

Carlos Queiroz: «Nada está acabado, isto é uma maratona»

No final do encontro - o quarto consecutivo sem vencer e o terceiro sem marcar ou sofrer golos -, Queiroz revelou a ''enorme frustração'' vivida pelos jogadores no balneário, mas assumiu-se disposto a ''continuar a trabalhar'' para levar a equipa das ''quinas'' ao Mundial.

''Os jogadores são profissionais briosos e, por isso, é natural que sintam frustração e tristeza. Estes jogadores vão a campo com a missão de prestigiar o futebol português. Queriam ganhar e empataram. Estão, por isso, desiludidos'', assumiu.

Carlos Queiroz, que soma apenas um triunfo na caminhada rumo à África do Sul (4-0 em Malta), lembrou que faltam ainda 15 pontos (cinco jogos) para disputar, sendo por isso totalmente possível o apuramento.

''Nada é fácil nesta vida. A maratona vai ser difícil, mas nós vamos chegar lá. Estou absolutamente convencido de que se continuarmos com este querer e garra vamos conseguir os pontos necessários. Nada está perdido'', assegurou.

O técnico falou ainda do ''onze'' inicial, explicando que a sua intenção era oferecer ''mobilidade, fantasia e velocidade'' à equipa.

''Estivemos muito bem na primeira parte, com espectáculo. Criámos imensos problemas à Suécia e, no segundo tempo, entrou o Deco para dar mais força ao meio-campo. Com o Hugo Almeida, pretendemos um ponta-de-lança mais fresco'',disse.

Não admitindo que a sua posição fica mais fragilizada - ''só no sentido em que queríamos três pontos e só conseguimos um'' -, Queiroz recordou que todas as equipas vão ainda perder muitos pontos, até porque a Hungria entrou surpreendentemente na luta.

''Vamos continuar. É importante que percebam que vamos continuar a rematar à baliza até elas entrarem lá para dentro. E devemos esperar que os penaltis comecem a ser marcados. São quatro penalties seguidos não assinalados: dois na Suécia, hoje um aqui e outro no jogo com a Albânia'', recordou.

Carlos Queiroz lamentou ainda a substituição forçada Bosingwa, ainda na primeira parte: ''o jogo que tínhamos definido passava muito pela profundidade de Bosingwa e Duda. A saída de Bosingwa foi um grande dano para a equipa''.

''O Ricardo Carvalho defendeu bem por ali, mas perdemos alguma profundidade com a saída do Bosingwa. Quanto à saída de Tiago (entrada de Deco), foi nossa intenção ter um médio mais próximo dos avançados'', concluiu.

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