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Liga e sindicato reiteram trabalho em protocolo sobre concussão cerebral no futebol

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) lembrou hoje que o organismo e o Sindicato dos Jogadores estão a trabalhar na adaptação à realidade portuguesa das recomendações internacionais sobre a temática da concussão cerebral.

Liga e sindicato reiteram trabalho em protocolo sobre concussão cerebral no futebol

“O risco de concussões cerebrais em jogadores tem sido um tema ao qual as instituições ligadas ao futebol têm dedicado particular atenção e merece medidas céleres com vista à proteção da saúde física e mental dos atletas”, escreveu Pedro Proença na rede social Facebook, um dia depois do defesa do FC Porto Nanu ter sofrido uma concussão cerebral, após choque com o guarda-redes Kritciuk, do Belenenses SAD.

Nanu sofreu na quinta-feira uma concussão cerebral e um traumatismo vértebro-medular com perda de conhecimento, durante o jogo entre FC Porto e Belenenses SAD (0-0), da 17.ª jornada da I Liga, tendo permanecido durante a noite no hospital, em observação.

Em 17 de dezembro, a LPFP e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) anunciaram estar a trabalhar na adaptação à realidade portuguesa das recomendações internacionais sobre a temática da concussão cerebral em treino e jogo.

Em comunicado, os dois organismos lembraram que a Associação Internacional de Futebolistas Profissionais (FIFPro) e as Ligas Europeias desenvolveram “uma posição conjunta sobre a necessidade de responder adequadamente à concussão cerebral dos jogadores de futebol, quer alertando para os danos causados na saúde, quer integrando no protocolo a seguir pelas equipas e staff médico procedimentos claros na identificação e avaliação da concussão”, que deve ser adaptada à realidade nacional.

Nesse sentido, o sindicato e a Liga decidiram, “desenvolver uma posição conjunta, na qual pretendem envolver os médicos do futebol profissional”.

Entretanto, a Liga Inglesa de Futebol aprovou a introdução de substituições adicionais em casos de comoção cerebral durante um jogo, depois da lesão sofrida em novembro pelo do avançado mexicano Raul Jímenez, antigo jogador do Benfica e atualmente ao serviço do Wolverhampton.

Jiménez chocou de forma violenta com o brasileiro David Luiz, e, depois de ter sido assistido durante 10 minutos no relvado, acabou por ser encaminhado para o hospital, onde lhe foi diagnosticada uma fratura craniana, à qual foi operado no dia seguinte.

A FIFA também decidiu testar substituições adicionais de jogadores em casos de concussão ou suspeita de concussão no Mundial de clubes, que começou na quinta-feira, no Qatar.

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