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Crónica: Golo na última jogada de Sällström complica contas de Portugal

Um golo na última jogada de Linda Sällström custou hoje a Portugal uma derrota na Finlândia (1-0), que afasta, praticamente, a formação das ‘quinas’ do apuramento direto para o Europeu feminino de 2022, em Inglaterra.

Crónica: Golo na última jogada de Sällström complica contas de Portugal

A formação das ‘quinas’ qualificava-se já hoje com um triunfo e, empatando, ficava a uma vitória - na terça-feira, perante a Escócia, no Chipre – de repetir 2017, mas, com o desaire, precisa agora de uma ‘impossível’ goleada, por um mínimo de oito golos.

Desta forma, o ‘play-off’, para os seis piores segundos colocados – seguem diretamente os vencedores dos grupos e os três melhores segundos – é uma realidade, culpa, novamente, de Sällström, que, em Famalicão, marcara o 1-1 aos 90 minutos.

O grande golo da avançada finlandesa, com um remate indefensável para Patrícia Morais, deu sequência a uma melhor segunda parte da seleção anfitriã, mas surgiu numa altura em que Portugal parecia já ter ultrapassado a fase mais complicada.

A arte da jogadora do Paris FC fez, porém, toda a diferença, colocando a Finlândia na fase final e ‘atirando’ Portugal para o ‘play-off’ – foi dessa forma que se qualificou em 2017, então frente à Roménia (0-0 em casa e 1-1 fora após prolongamento).

Em relação ao jogo de Famalicão (1-1), em 12 de novembro de 2019, o selecionador luso trocou Inês Pereira, Vanessa Marques e Jéssica Silva, todas suplentes, por Patrícia Morais, Joana Marchão e Andreia Norton, enquanto a Finlândia apenas mudou uma ‘peça’, fazendo sair Juliette Kemppi e entrar Adelina Engman.

Com o termómetro a assinalar sete graus negativos, o jogo começou ‘morno’, com as equipas a apostarem sobretudo na consistência defensiva e a arriscarem muito pouco, tendência que se manteve durante toda a primeira parte.

A primeira ocasião de golo apareceu apenas aos 36 minutos, com Andreia Norton a isolar Diana Silva, que, sobre a esquerda e apertada, atirou ao lado, para, aos 38, as anfitriãs responderam com um remate de Franssi, que, em boa posição, atirou por cima.

O segundo tempo foi bem diferente, com Engman a instalar-se na esquerda do ataque e a criar sucessivas jogadas de perigo, aos 47, 53, 56, 63 e 67 minutos, sendo que, na intermédia, conquistou um canto, que acabou com um cabeceamento colocado de Kuikka para grande defesa de Patrícia Morais.

O selecionador luso, Francisco Neto, percebeu que a situação se tornava insustentável e, aos 68 minutos, retirou a lateral direita Mónica Mendes, fazendo recuar Ana Borges, e colocou em campo a regressada Jéssica Silva.

A substituição resultou, com Portugal a ganhar consistência defensiva e a voltar a atacar com perigo, como os 74 minutos, quando a jogador do Lyon, recuperada de grave lesão, centrou da direita para o que quase foi um autogolo de Koivisto.

Aos 78 minutos, a Finlândia voltou à carga, novamente por Engman - saiu ‘rebentada’ aos 85 -, que centrou para Sällström cabecear ao lado, e ainda num grande ‘tiro’ de Oling, para a defesa da noite de Patrícia Morais.

Portugal teve a última jogada de perigo aos 81 minutos, num cabeceamento fraco de Dinas Silva, servida por Cláudia Neto, e, depois, o jogo ‘acalmou’ e parecia destinado ao empate, que era um resultado bom para as duas equipas.

O 0-0 parecia certo, mas, aos 90+3 minutos, na última jogada, no terceiro de três minutos de descontos, Sällström fez um grande trabalho na área e ‘inventou’ um belo remate de pé direito, que sobrevoou Patrícia Morais e colocou a Finlândia no Europeu.

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