O português Jaime Pacheco deixou o comando técnico do Zamalek, após seis meses no cargo e depois de ter levado a formação egípcia à final da Liga dos Campeões africana de futebol, anunciou hoje o clube.
Em comunicado, o Zamalek dá conta da rescisão de contrato com o treinador luso de 62 anos, campeão português em 2000/01 pelo Boavista, e do regresso do seu antecessor, o francês Patrice Carteron, que tinha treinado o clube entre dezembro de 2019 e setembro de 2020.
O anúncio da saída do vice-campeão africano ocorreu pouco depois da vitória caseira frente ao Ceramica Cleopatra, por 2-0, em jogo da 15ª jornada da Liga egípcia.
Para assinar pelos líderes do campeonato egípcio, Carteron desvinculou-se dos sauditas do Al Taawon , no qual sucedeu ao também português Vítor Campelos, atual treinador do Desportivo de Chaves.
Após 14 jornadas, o Zamalek lidera o campeonato, com 33 pontos, mais seis do que o rival Al Ahly, que tem menos três jogos.
Apesar de liderar o campeonato, de acordo com a imprensa egípcia, a saída de Pacheco do Zamalek foi decidida após a derrota no terreno dos tunisinos do Espérance de Tunis, por 3-1, na terceira jornada do Grupo D da ‘Champions’ africana, relegando os egípcios para o terceiro lugar, com apenas dois pontos.
Em 27 de novembro de 2020, o Zamalek perdeu a final da Liga dos Campeões, frente ao rival Al-Ahly, por 2-1.
Esta foi a segunda passagem de Pacheco pelo Zamalek, depois de uma curta estadia de três meses no clube, entre outubro de 2014 e janeiro de 2015.