Fernando Santos: «A qualidade sim [esteve lá], mas isso não chega»

“Andámos a jogar para o lado e para trás. Nada de intensidade no jogo, nem em termos ofensivos nem em termos defensivos. Nunca metemos velocidade no jogo, metemos a partir dos 25 minutos. Uma equipa muito amorfa, principalmente a nível de intensidade. A qualidade sim [esteve lá], mas isso não chega.

Tinha dito isso aos jogadores. Tínhamos de equilibrar na dinâmica, intensidade, ganhar as bolas divididas, recuperar bolas e apertar o adversário. Fazendo isso, a nossa qualidade técnica vai fazer a diferença. Só com a qualidade técnica qualquer adversário vai criar dificuldades.

Aquele golo [a terminar a primeira parte] foi importante. A única coisa que tínhamos de mudar era a atitude, a paixão pelo jogo, a intensidade.

Na segunda parte, metemos isso, a equipa do Luxemburgo já parecia uma equipa diferente. Construímos um resultado que poderia ser mais volumoso, perante uma equipa que sabe estar no campo, luta muito e trabalha bem.

Mas os jogadores estão de parabéns pelo que fizeram em 60 minutos brilhantes. Não fizeram uma exibição do outro mundo, mas foi muito forte.

[Sobre a entrada do Pedro Neto] Teve outro movimento, dinâmica, procurou a profundidade, encontrou o jogo, procurou a bola e também as ações defensivas. O [João] Félix teve mais dificuldade, procurou a sua forma de jogar, porque tem a sua forma de jogar. Não é um jogador de combate, tem muita qualidade. Temos de estar todos juntos”.