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Crónica: Paços de Ferreira bate o pé ao Sporting de Braga em jogo sem golos

O Paços de Ferreira e o Sporting de Braga empataram hoje 0-0, na abertura da quinta jornada da I Liga de futebol, num jogo equilibrado, com bons momentos e ao qual faltaram os golos.

Crónica: Paços de Ferreira bate o pé ao Sporting de Braga em jogo sem golos

O guarda-redes pacense André Ferreira negou o golo a Galeno já nos descontos, no lance mais perigosos de todo o jogo, evitando uma derrota que seria muito penalizadora para aquilo que o Paços produziu em campo, justificando-se um empate que deixa o Sporting de Braga por agora no quinto lugar, com oito pontos, mais um do que o Paços, momentaneamente no sétimo posto.

Ultrapassada a pausa para as seleções e após o encerramento do ‘mercado’ de transferências de verão, um Paços “refrescado" (física e mentalmente) recebeu um Braga reconfigurado, que foi a jogo com os reforços de última hora.

Diogo Leite, central cedido pelo FC Porto, e Chiquinho, médio emprestado pelo Benfica, ‘saltaram’ diretamente para o ‘onze’ do Braga, no qual se estreia também Yan Couto, lateral brasileiro dos quadros do Manchester City, com o espanhol Mario González, no ataque, a permutar na equipa inicial com o compatriota Abel Ruiz, hoje relegado para o banco.

No Paços, Jorge Simão mexeu apenas no ataque, devolvendo a titularidade a Denilson Júnior em detrimento de Douglas Tanque, autor do golo da vitória em Portimão (1-0), na jornada passada, disputada em 29 de agosto.

A primeira parte teve momentos de qualidade e posses de bola alternadas, com ligeiro ascendente dos minhotos, embora tenham pertencido aos locais as melhores aproximações à baliza contrária.

Lucas Silva e, sobretudo, Denilson Júnior, ambos muito fortes fisicamente e sempre em velocidade, conseguiram levantar um par de vezes os adeptos das cadeiras, tal como Antunes, de livre, aos 22 minutos e em todos os lances de bola parada em que interveio diretamente, face a um Braga muito técnico do meio-campo para a frente, mas com algum défice de agressividade, sobretudo sem bola.

Yan Couto, na direita, alternando a zona defensiva e a intermediária, conseguia ser o verdadeiro acelerador de jogo do Braga, mas pertenceu a Chiquinho, no outro corredor e após troca de bola com André Horta, o melhor lance ofensivo, aos 17 minutos, concluído com um remate defendido por André Ferreira para canto.

Estes dois elementos não regressaram, no entanto, dos balneários ao intervalo, numa aposta de Carvalhal num elemento mais forte defensivamente (Fabiano) e noutro mais capaz de garantir velocidade nas transições e de encarar com melhor taxa de sucesso os ‘duelos’ individuais (Galeno).

O jogo do Braga ganhou mais velocidade e agressividade, o que se acentuou, pouco depois, com a entrada do internacional espanhol Abel Ruiz, mas os pacenses, um pouco menos afoitos no ataque, conseguiram resistir até final, sem problemas de maior.

A exceção foi um remate de Ricardo Horta, na entrada da área pacense, aos 64 minutos, mas, em especial, a ação de Galeno já nos descontos, isolado por Lucas Mineiro, num lance travado pelo guarda-redes André Ferreira e validado pela equipa de arbitragem francesa, em estreia no campeonato luso e sem reparos de maior à sua atuação.

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