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A Confederação Africana de Futebol (CAF) reorganizou o calendário do Grupo B da Taça das Nações Africanas, mas mantém o programa das três equipas restantes, depois da desistência do Togo, vítima de atentado na sexta-feira em Cabinda.
Costa do Marfim, Gana e Burkina Faso vão cumprir o calendário estipulado previamente e os dois primeiros qualificados passam aos quartos-de-final: os desafios com o ausente Togo não vão ser transformados em vitória por 3-0.
''O Togo já não pode voltar ao torneio. O calendário foi reorganizado'', confirmou Ouattara Hego, responsável da CAF.
Na sexta-feira, a comitiva do Togo foi atacada por rebeldes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), resultando na morte de dois membros da delegação e vários feridos, incluindo dois futebolistas: face ao incidente, o governo mandou regressar a selecção.
Segundo os regulamentos da CAF, o abandono de qualquer selecção da Taça das Nações Africanas implica sanções, situação que vai ser analisada no fim de Fevereiro.
''Há consequências, mas não se pode falar em sanção. O Comité Executivo da CAF vai deliberar na próxima reunião'', acrescentou Ouattara Hego.
