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Campus do Jogador inaugurado como «sinónimo de futuro» nos 50 anos do SJPF

O Campus do Jogador, espaço construído pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), que completa hoje 50 anos, foi inaugurado como «sinónimo de futuro» na defesa intransigente e independente dos direitos de todos os futebolistas.

Campus do Jogador inaugurado como «sinónimo de futuro» nos 50 anos do SJPF

Na cerimónia de inauguração do complexo, que conta com três campos relvados – um natural e dois sintéticos -, marcaram presença o secretário de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), João Paulo Rebelo, e os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino, e da Câmara Municipal (CM) de Odivelas, Hugo Martins, entre outras figuras do desporto.

“Esta obra é sinónimo de futuro e garantir que as próximas gerações continuem a ter uma instituição que defenda os seus direitos, que tenha uma atitude construtiva, que saiba ser independente, ter voz e capacidade de decisão e, ao mesmo tempo, dialogar. É essa a diferença que queremos fazer no futebol atual”, afirmou Joaquim Evangelista.

Aos jornalistas, após a conclusão da cerimónia, que também serviu para comemorar o meio século do SJPF, o líder da instituição recordou a necessidade de “preservar este legado”, de “grande responsabilidade”, num espaço multidisciplinar onde se pretende que “o jogador assuma a relação entre a comunidade e o desporto, e a sua dimensão”.

“Hoje o sindicato é uma organização reconhecida a nível nacional e internacional, mas o que mais reconhecemos é o carinho dos jogadores e o reconhecimento dos nossos associados. Só faz sentido se os jogadores se revirem neste projeto”, disse Evangelista.

O investimento no complexo, situado junto ao Pavilhão Multiusos de Odivelas, foi de “cerca de dois milhões de euros”, mas salientou que, no futuro, o espaço contará com “uma escolinha de futebol e aproveitar os ex-jogadores para serem aqui treinadores”.

O presidente da FPF, Fernando Gomes, elogiou a “defesa intransigente dos futebolistas e dos seus direitos” levada a cabo pelo SJPF, que “sempre se destacou pelas lideranças fortes e carismáticas”, na qual se enquadra a direção liderada por Joaquim Evangelista.

“Desde 2005, tem corporizado batalhas para a construção de um futuro melhor para todos os futebolistas. Agradeço o apoio ao longo dos 10 anos da minha presidência, onde as conquistas são também conquistas do sindicato”, expressou, no seu discurso.

Por outro lado, Pedro Proença, que inaugurou na terça-feira a primeira pedra da Arena Liga Portugal, no Porto, enalteceu também esta infraestrutura “de excelência, fruto de um trabalho extraordinário desta direção, que vai permitir um conjunto de valências”.

“É um sinal de vitalidade e de grande trabalho do sindicato. Só temos de estar muito satisfeitos, pois as organizações futebolísticas têm feito estes investimentos que só engrandecem o futuro do futebol em Portugal”, disse o presidente da LPFP, à margem.

João Paulo Rebelo destacou a “imagem limpa, transparente, competente e moderna” da infraestrutura: “Deve ser um motivo de inspiração para os agentes desportivos. É resultante do trabalho que, ao longo destas cinco décadas, foi feito aqui no sindicato”.

Também José Manuel Constantino lembrou, no seu discurso, a história do SJPF, uma entidade nascida “num período difícil, de controlo das atividades sindicais”, mas onde houve a “ousadia de construir uma entidade representativa dos futebolistas” no país.

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