O médio Vítor Ferreira, conhecido no futebol como Vitinha, tornou-se hoje o 57.º jogador a estrear-se na seleção portuguesa sob o comando de Fernando Santos, ao entrar no jogo que valeu o apuramento para o Mundial de 2022.
No Dragão, a ‘sua’ casa, o jovem de 22 anos, que tinha sido uma segunda escolha para os ‘play-offs’ europeus de qualificação, em substituição do lesionado Rúben Neves, entrou aos 90+1 minutos do jogo com a Macedónia do Norte (2-0), a substituir João Moutinho, em dia de 114.ª internacionalização ‘AA’.
O médio portista, inicialmente chamado para o sub-21, sucede na lista de jogadores que Fernando Santos estreou ao guarda-redes Diogo Costa, ao médio Matheus Nunes e ao avançado Rafael Leão, que cumpriram todos o primeiro jogo em 09 de outubro de 2021.
Face ao Qatar (3-0), num particular realizado no Algarve, Diogo Costa e Matheus Nunes foram titulares, com o guarda-redes do FC Porto a cumprir os 90 minutos e o médio do Sporting a ser também titular e a sair aos 71 minutos.
Por seu lado Rafael Leão, avançado do AC Milan, foi lançado ao intervalo, para o lugar do ‘capitão’ Cristiano Ronaldo, tendo atirado duas bolas ao ‘ferro’ e assistido André Silva para o terceiro tento de Portugal.
Em 2021, foram nove os estreantes, já que, antes deste trio, Fernando Santos também tinha estreado Nuno Mendes e Palhinha, em 24 de março, Pedro Gonçalves, em 04 de junho, Rui Silva, em 09 de junho, Diogo Dalot, em 23 de junho, em plena fase final do Euro2020 (2-2 com a França), e Otávio, em 04 de setembro.
Para encontrar mais estreantes, é preciso recuar a 2020, mais precisamente a 11 de novembro, dia em que Domingos Duarte (Granada), Pedro Neto (Wolverhampton) e Paulinho (então no Sporting de Braga e agora no Sporting), jogaram no 7-0 a Andorra.
No particular disputado no Estádio a Luz, em Lisboa, Domingos Duarte jogou os 90 minutos, Pedro Neto saiu ao intervalo, depois de inaugurar o marcador, aos oito, e Paulinho fez ainda melhor, ao ‘bisar’, aos 29 e 61, antes de dar lugar a João Félix, aos 63.
Em 2020, também se tinham estreado Trincão (4-1 à Croácia, em 05 de setembro), Rúben Semedo (0-0 com a Espanha, em 07 de outubro) e Daniel Podence (3-0 à Suécia, em 14 de outubro).
Fernando Santos começou a ‘coleção’ logo no primeiro encontro, em 11 de outubro de 2014, num particular com a França, em que fez alinhar Cédric e João Mário. No mesmo ano, também promoveu Raphaël Guerreiro, Adrien Silva, José Fonte e Tiago Gomes.
A lista teve, depois, um aumento substancial com um particular com Cabo Verde, em 2015, com o técnico luso a fazer alinhar pela primeira vez Anthony Lopes, André Pinto, Paulo Oliveira, Bernardo Silva, André André, Ukra e Danilo.
Seguiram-se, ainda no mesmo ano, Daniel Carriço, Nélson Semedo, Gonçalo Guedes, Lucas João, Ricardo Pereira e Rúben Neves, e, em 2016, ano do título europeu, Renato Sanches, André Silva, João Cancelo e Gelson Martins.
No ano seguinte, tornaram-se internacionais ‘AA’ Marafona, Bruma, Bruno Fernandes, Edgar Ié, Kévin Rodrigues, Gonçalo Paciência, Ricardo Ferreira e Rony Lopes.
Em 2018, foi a vez de Mário Rui, Rúben Dias, Gedson, Sérgio Oliveira, Hélder Costa - o segundo a marcar no primeiro jogo na ‘era’ Fernando Santos, depois de João Cancelo -, Pedro Mendes e Cláudio Ramos e, em 2019, Dyego Sousa, João Félix e Diogo Jota.