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Crónica: Casemiro 'desatou o nó' suíço na vitória apertada do Brasil

O jogador brasileiro Casemiro ‘desatou’ hoje o ‘nó’ suíço, com um golo de trivela, e deu a vitória ao Brasil sobre a Suíça, por 1-0, no Grupo G do Mundial do Qatar, mas a ‘canarinha’ deu os primeiros sinais de vulnerabilidade.

Crónica: Casemiro 'desatou o nó' suíço na vitória apertada do Brasil

Decorria o minuto 83, momento-chave da partida, e não se vislumbrava o desfazer do nulo, até que o médio Casemiro, com um remate com a parte exterior do pé direito, de primeira, sem preparação, fez a bola ‘anichar-se’ nas redes suíças e carimbou a passagem do Brasil para os ‘oitavos’ do Mundial2022.

A jogada tinha sido iniciada por Marquinhos, que meteu a bola em Vinícius Jr., na esquerda, e este endossou-a em Rodrygo, que ‘descobriu’ Casemiro na área, com um toque imprevisível, de primeira, que abriu um espaço para a finalização do médio defensivo do Manchester United.

O Brasil acabou por justificar a vitória, por ter sido a equipa que mais a procurou, mas a Suíça conseguiu controlar o jogo na maior parte do tempo e deixou a nu algumas vulnerabilidades defensivas da ‘canarinha’, sobretudo quando conseguiu ultrapassar a primeira fase de pressão brasileira e encontrou espaços, que só não tiveram consequências porque os avançados suíços não tiveram talento para os aproveitar.

Na primeira meia hora de jogo, a Suíça dividiu o jogo com o Brasil, como pretendia do ponto de vista estratégico, na tentativa de o arrefecer, e a verdade é que a ‘canarinha’ não criou oportunidades de golo, com exceção de um lance aos 27 minutos, no qual Raphinha ‘descobriu’ Vinícius Jr. na área, no primeiro erro grosseiro da defesa helvética, salvo pelo guarda-redes Sommer.

O Brasil não acelerou o jogo e estava muito dependente para causar danos na defesa suíça dos dois homens das ‘asas’ - Vinícius e Raphinha -, que são o fator de desequilíbrio desta equipa, mas, se bloqueados, deixam-na com poucas soluções ofensivas, como a Suíça hoje demonstrou.

No último quarto de hora do primeiro tempo, o Brasil aumentou um pouco o ritmo e forçou a Suíça a defender com o bloco mais baixo, mas mantendo sempre o controlo da situação, pelo que o nulo registado ao intervalo expressava a incapacidade das duas equipas ‘ferirem’ o seu opositor.

Tite trocou Paquetá por Rodrygo logo no início da segunda parte, sem resultados palpáveis, mesmo que o Brasil tivesse exercido maior pressão sobre a Suíça, obrigando-a a defender mais baixo, mas faltavam aos brasileiros movimentos de rutura e a inspiração individual dos seus alas para criar desequilíbrios na defesa helvética.

As coisas não estavam a agradar a Tite, que lançou Bruno Guimarães aos 58 minutos, em detrimento de Fred, que tinha visto um cartão amarelo, com a Suíça a pôr a defesa brasileira em sentido, com alguns contra-ataque perigosos.

O Brasil conseguiu introduzir a bola na baliza suíça aos 64 minutos, mas o lance em que Vinícius conseguiu libertar-se da cerrada marcação a que estava sujeito foi precedido de um fora de jogo de Richarlison no início da jogada.

Os minutos ‘escorriam’ e a Suíça estava confortável no jogo, claramente a apostar num empate, razão pela qual Tite tentou fazer a diferença através das suas individualidades, trocando Raphinha por Antony, e Richarlison por Gabriel Jesus, na esperança de estes estarem mais inspirados e chegar ao ambicionado golo.

Esse momento acabou por chegar, mas a inspiração não veio dessa dupla, mas de Casemiro, aos 83 minutos, ‘desatando o nó’ suíço que estava muito bem ‘atado’, fazendo com que a seleção helvética ‘morresse já na praia’, quando tinha o nulo ali à sua mercê.

Com este triunfo difícil, o Brasil isolou-se no comando do Grupo G, com seis pontos, seguido da Suíça, com três, dos Camarões e da Sérvia, ambos com um, a uma jornada do fim.

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