Declarações de Fernando Santos, selecionador de Portugal, na zona de entrevistas rápidas após o Coreia do Sul-Portugal (2-1), jogo da terceira jornada do Grupo H do Mundial do Qatar.
“Perdemos intensidade nos duelos, começaram a ganhar mais duelos. A primeira parte foi de altos e baixos, com coisas boas, em termos de organização, na posse, na circulação, e depois na resposta rápida ao que o adversário costuma fazer. Conseguimos isso na primeira parte, sem deixar o adversário sair em contra-ataque. Controlámos o jogo.
Na segunda parte, foi diferente, muito individualizada. O que disse ao intervalo, sobre a profundidade e como criávamos problemas, que entrar só por dentro não dava, caíam muito em cima na pressão e eram rápidos a sair. As coisas não correram bem. A responsabilidade é minha, seguramente.
Aquilo não pode acontecer [sobre o golo sofrido na sequência de um canto favorável]. Aquilo não pode acontecer. Se calhar, a ansiedade de querer fazer o golo. Vamos ver isso com os jogadores.
(Sobre a vitória no grupo e os oitavos de final) Por um lado, a moral estava em alta e vai abanar um bocadinho, é normal. Por outro lado, também pode chamar à razão. Este grupo está muito focado e é muito profissional, entenderá por esse lado. A realidade é que temos de continuar a ser iguais ao que somos, ao que fomos na primeira parte. Qualquer adversário é muito perigoso neste Campeonato do Mundo”.