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Sérgio Conceição: «Foi um jogo onde fomos à procura de jogar»

Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, após a vitória frente ao Sporting (2-1), em jogo da 20.ª jornada da I Liga.

Sérgio Conceição: «Foi um jogo onde fomos à procura de jogar»

“Não me queixei na antevisão, mas com algumas ausências, que nestes jogos são importantes pela experiência e pela maturidade que têm, fomos à procura de dar o melhor equilíbrio possível à equipa. Percebemos e respeitámos aquilo que é uma equipa do Sporting com princípios e que, como já disse algumas vezes, são fáceis de decifrar, mas contrariar é mais difícil. Muita largura, uma dinâmica muito forte na frente, tanto em apoio com na profundidade, um excelente Sporting e onde queria que, estrategicamente, fossemos muito competentes, com fomos. Os jogadores interpretaram aquilo que nós quisemos. Obviamente que houve, aqui ou acolá, algumas falhas que permitam ao Sporting ter uma ou outra ocasião para fazer golo. Mas foi um jogo onde fomos à procura de jogar, de chegar ao último terço, de criar ocasiões e também as criámos. Fizemos os golos de uma forma natural. A segunda parte ainda foi melhor do que a primeira. Mas foi um jogo muito equilibrado, muito competitivo, com se previa. E penso que, dentro de um jogo difícil, as três equipas estão de parabéns.

[Se foi surpreendido pelo ‘onze’ do Sporting] Não porque os três centrais estavam lá, muita largura com o Fatawu. O que muda são as características dos jogadores. Depois temos a oportunidade de falar antes de entrar em campo. Sabemos que o Nuno Santos é um jogador diferente do Fatawu, porque procura muito as ações de cruzamento e é excelente nesse momento do jogo. O Fatawu já é um bocadinho mais desequilibrador no um para um. Nós sabíamos que, já o disse várias vezes, hoje em dia não há segredos. Há, sim, preparar um plano. Obviamente que se me perguntasse se achava que não ia jogar o Nuno Santos, o Paulinho o Morita, não contava. Mas o nosso plano não ia mudar. Íamos ter atenção a um ou outro pormenor que nestes jogos pode ser decisivo, e nisso os jogadores foram bravos, muito competentes. Temos um espírito fantástico, onde esse sacrífico e entreajuda que têm, em momentos difíceis, que passamos também por momentos difíceis. Fomos sempre com uma atitude competitiva acima da média e isso faz a diferença nesses jogos.

Se fiquei contente que ele [Taremi] descaísse muitas vezes sobre o corredor esquerdo, não fiquei. Porque não era isso que estava programado e trabalhado. Até porque jogámos com o Taremi e o Pêpê nas suas costas, onde muitas vezes, pelo afundar do Galeno, que era o quinto homem na linha defensiva, tinha de cair sobre o corredor esquerdo e nós queríamos ter uma referência. Não caído sobre a esquerda, mas que descolasse muitas vezes. Mas por vezes era demasiado. E muito daquilo que era, na primeira parte, não conseguirmos chegar mais vezes com outro peso ao último terço teve a ver com isso. Mas é sempre um jogador que trabalha muito. É muito inteligente no jogo, com uma capacidade enorme de resolver por essa qualidade que tem. Faz parte da equipa. Não queria realçar ninguém. Realço o grupo de trabalho, a começar no Fernando Andrade, que ficou de fora, e o Samuel Portugal. Porque somos um grupo onde toda a gente quer ter os seus minutos, toda a gente respeita as minhas decisões, toda a gente acredita no nosso trabalho e por isso fico extremamente feliz.

O problema é sentirmos que estamos a ganhar 1-0 num jogo importantíssimo, irmos vendo e olhando para aquilo que é um desgaste. Não podemos esquecer a densidade competitiva que temos. E a prova disso é que hoje o Galeno e o Uribe saíram magoados, a juntar a outros seis que estão magoados, porque damos o máximo todos os dias. E o que fui vendo e mexendo na equipa teve a ver exatamente com essas debilidades físicas que estávamos a ter, com a importância que tínhamos de controlar a largura do Sporting e os muitos cruzamentos na parte final do jogo, que era normal, e daí as substituições que fiz”.

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