Mundial 2010: Moçambique encara Portugal com seriedade, garante «vice» federativo

Em declarações à Agência Lusa, 24 horas antes do particular que oporá Portugal a Moçambique, no Estádio de Bidvest Wanderers, em Joanesburgo, Nhancolo disse que os jogadores da seleção do seu país pretendem “mostrar dentro do campo que também fazem parte da família do futebol”.

O dirigente moçambicano, que acompanha os selecionados de Chiquinho Conde, enalteceu os esforços de Carlos Queiroz no sentido de tornar possível este “amigável”, recordando a “costela moçambicana” do selecionador português e o seu amor por Moçambique, manifestado nas suas frequentes visitas ao país, onde nasceu, na cidade de Nampula.

“Queremos desde já agradecer ao professor Carlos Queiroz por ter conseguido proporcionar este grande jogo (aos moçambicanos). Esta miudagem vai poder jogar contra alguns dos melhores jogadores que Portugal tem”, salientou Luís Nhancolo.

O vice-presidente da FMF afirmou que o entusiasmo provocado pela realização do Mundial na África do Sul é “enorme” em Moçambique e que a sua federação não tem conseguido responder à grande procura de bilhetes por parte do público moçambicano, que pretende assistir ao vivo a jogos “grandes” como o Portugal-Brasil.

“Vai ver amanhã (terça feira) o entusiasmo que se viverá no grande jogo Portugal-Moçambique”, alertou o dirigente.

Nhancolo salientou que o futebol moçambicano está a progredir e fez uma boa campanha de qualificação para a Taça Africana das Nações, conseguindo o apuramento para a fase final, disputada em Angola, e o Mundial.

“Agora estamos numa fase de transição, uma vez que muitos jogadores atingiram a idade da reforma, mas estamos no bom caminho”, garantiu o “vice” federativo.

Na seleção moçambicana que terça feira defrontará Portugal, em Joanesburgo, apenas um jogador (Mexer, do Sporting) pertence a um clube da Liga portuguesa.