Gabriel Barbosa, mais conhecido no mundo do futebol como Gabigol, é dono de vários recordes com a camisola do Flamengo e, tornou-se, sem dúvida, um dos grandes ídolos dos adeptos do mengão.
Seja pelas arrancadas em velocidade, os golos decisivos, ou a sua identificação com os adeptos rubro-negros, o jogador tornou-se uma figura central no futebol brasileiro. Entretanto, há algo de negativo que parece acompanhar a sua carreira: a indisciplina.
A partida de ontem contra o Athletico-PR, a contar para a jornada 23 do Brasileirão, trouxe à tona mais um capítulo na saga da disciplina de Gabigol.
Ao minuto 23 do segundo tempo, no Kleber Andrade em Cariacica, o avançado que conta com uma passagem pelo Benfica, perdeu a cabeça. Uma cotovelada seguida de uma tentativa de soco em Tomás Cuello foi o resultado dessa explosão de temperamento. Inicialmente, o árbitro da partida mostrou-lhe um cartão amarelo, mas a revisão do lance no VAR levou a uma reviravolta: cartão vermelho direto.
Com essa expulsão, Gabigol alcançou uma marca indesejada: oito cartões vermelhos com a camisa do Flamengo desde a sua chegada ao clube em 2019. O seu talento inegável no campo é muitas vezes ofuscado por esses episódios de indisciplina, que têm prejudicado não apenas o próprio jogador, mas também os seus colegas de equipa.
É inegável que a trajetória de Gabigol no Flamengo é marcada por conquistas e feitos notáveis. Foi peça fundamental na conquista da Libertadores de 2019, sob a batuta de Jorge Jesus, marcando dois golos na final memorável contra o River Plate.
Além disso, foi o melhor marcador Brasileirão em duas temporadas consecutivas (2018 e 2019), estabelecendo-se como um dos goleadores mais prolíficos do Brasil.
No entanto, a sombra da indisciplina paira sobre a sua carreira. A série de cartões vermelhos acumulados revela um lado temperamental que pode minar o potencial de Gabigol para se tornar uma lenda duradoura do futebol brasileiro.