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Rui Pinto elogia 'Operação Líbero' e critica justiça em Portugal no caso Football Leaks

O conhecido pirata informático Rui Pinto, peça central na divulgação do caso Football Leaks, pronunciou-se recentemente sobre a "Operação Líbero", uma investigação que está a sacudir o panorama desportivo espanhol.

Rui Pinto elogia 'Operação Líbero' e critica justiça em Portugal no caso Football Leaks
Lusa

Nesta operação, o Ministério Público espanhol requer penas de prisão para dois dirigentes ligados ao Granada, Gino Pozzo e Quique Pina, por supostos crimes fiscais no âmbito de operações de mercado do clube espanhol.

Rui Pinto, reconhecido por expor práticas irregulares no futebol, fez questão de elogiar, numa publicação na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), a prontidão da Justiça espanhola na "Operação Líbero".

Ao mesmo tempo, o pirata informático não deixou de alfinetar a morosidade que caracteriza as investigações em território português, especialmente quando direcionadas a clubes e a estruturas menos transparentes do mundo do desporto.

Enquanto em Portugal as investigações relacionadas com clubes e estruturas opacas de agentes e intermediários parecem arrastar-se sem resultados tangíveis, Rui Pinto destaca a decisão contundente do Ministério Público Espanhol, que solicita penas de prisão de 12 anos para os mentores do alegado esquema na "Operação Líbero".

"Enquanto em Portugal as investigações judiciais aos clubes e às estruturas opacas de agentes e intermediários se vão arrastando sem resultados práticos, o Ministério Público Espanhol pede 12 anos de prisão para os mentores do esquema investigado na Operação Líbero", pode ler-se no comunicado publicado por Rui Pinto, na última terça feira.

A "Operação Líbero" concentra-se nas atividades financeiras de Gino Pozzo, antigo dono do Granada e atual proprietário do Watford, e Quique Pina, ex-presidente do clube espanhol.

As acusações, apresentadas pelo Ministério Público espanhol especializado em casos de corrupção, incluem delitos fiscais. O pedido de pena de prisão de 12 anos e indemnizações substanciais – 36,5 milhões de euros para Gino Pozzo e 27,5 milhões para Quique Pina e outros dois acusados – revela a seriedade das infrações alegadas.

A investigação sugere que a dupla conduziu diversas operações de mercado no Granada através de um esquema elaborado de evasão fiscal. Fundos eram transferidos para contas no Luxemburgo, sob o pretexto de financiamento ao clube, com o intuito de evitar o pagamento de impostos em território espanhol.

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