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"Uma meia-final e estreia jogadores? Schmidt pôs-se a jeito"

O recente adeus do Benfica à Taça da Liga, marcado pela derrota nos penáltis contra o Estoril em Leiria, gerou um clima de descontentamento entre os adeptos e críticos do clube encarnado.

"Uma meia-final e estreia jogadores? Schmidt pôs-se a jeito"
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"Nenhum sentido os riscos de Schmidt"

As opções do treinador Roger Schmidt, tanto no alinhamento inicial como nas substituições durante o jogo, têm estado sob escrutínio, levantando questões sobre a estratégia adotada e as implicações para o futuro do Benfica na presente temporada.

O confronto decisivo ocorreu em Leiria, culminando num desfecho dramático nos penáltis, onde o Estoril levou a melhor, deixando os encarnados fora da corrida pelo troféu.

Contudo, foram as decisões de Schmidt que capturaram a atenção, gerando uma onda de controvérsia entre os adeptos e observadores do futebol português.

A opção do técnico germânico por uma abordagem mais conservadora poderia ter sido a estratégia mais sensata num jogo de tal importância. No entanto, ao introduzir estreantes numa meia-final, Schmidt arriscou a coesão e a fluidez da equipa encarnada num momento crítico da temporada.

"Roger Schmidt pôs-se a jeito para ser eliminado"

João Alves, antigo jogador do Benfica e ex-treinador da formação das águias, não hesitou em expressar a sua desaprovação perante as decisões de Schmidt.

Para Alves, o risco assumido pelo treinador alemão foi desnecessário e acabou por comprometer as hipóteses de sucesso do Benfica.

"Não fizeram sentido nenhum os riscos que o treinador correu. É uma meia-final e vai meter jogadores que nunca jogaram, a estrear-se, jogadores que normalmente não jogam a serem reforços para a parte final do jogo? Não me parece que tenha sido uma boa solução", começou por dizer o ex-jogador.

Segundo Alves, a falta de familiaridade entre os novos jogadores e a equipa principal foi evidente, resultando numa perda de dinâmica que se refletiu no desempenho em campo.

"O Benfica perdeu qualidade. Teve tudo para chegar à final da mesma forma como o Sporting também teve tudo", acrescentou o ‘luvas pretas’.

"Quem marca mais é que ganha e o resto é conversa. Parabéns ao Estoril", observou Alves, em declarações na RTP, citado pelo jornal 'Bancad.pt'.

Outro ponto de controvérsia foi a utilização tardia de Arthur Cabral nos minutos finais do jogo. Cabral, um jogador que tem oscilado entre a titularidade e a ausência, não parece ter sido a escolha mais lógica para o antigo jogador, num momento decisivo do encontro.

Alves argumentou que este era o momento para recorrer às opções mais sólidas e habituais de Schmidt, especialmente numa fase crítica do jogo onde cada decisão conta.

"Esta era uma oportunidade para o Benfica cimentar a sua equipa. Acho que não era jogo para correr nenhum risco"

"Mesmo com o Estoril. Este era um jogo que tinha que ser sempre com os melhores", enfatizou João Alves, afirmando que Schmidt 'pôs-se a jeito para ser eliminado.'

"Quem é que sabia o que o defesa-esquerdo, o Carreras, podia dar? Eu não sabia", rematou o antigo jogador português.

As críticas não se limitaram apenas a João Alves. Várias figuras ligadas ao clube e ex-jogadores manifestaram a sua insatisfação perante as escolhas do treinador. Alguns expressaram mesmo um cansaço crescente perante a situação, sugerindo que a paciência dos adeptos está a chegar ao limite.

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