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"Não me venham com histórias. Quem escolhe ângulo das linhas não é o computador"

Num confronto repleto de emoções no Estádio D. Afonso Henriques, o Benfica conseguiu resgatar um ponto na visita a Guimarães, com um cabeceamento certeiro, já nos minutos finais do encontro, de Arthur Cabral.

"Não me venham com histórias. Quem escolhe ângulo das linhas não é o computador"
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"Ao VAR Hugo Miguel nem 30 segundos foram precisos para considerar legal"

No entanto, o lance que culminou no primeiro golo dos encarnados, da autoria de Rafa Silva, está a gerar intensa controvérsia, levando a críticas e debates acalorados, nomeadamente por parte de figuras ligadas ao eterno rival FC Porto.

O duelo entre Vitória de Guimarães e Benfica prometia ser um dos momentos marcantes da jornada, e não desapontou os adeptos, proporcionando um espetáculo emocionante do início ao fim.

Aos olhos dos encarnados, o empate valeu como uma conquista, mantendo-os na luta pelo título. Por outro lado, o ponto conquistado na Cidade Berço, aliado à derrota do FC Porto em Arouca fez com que o emblema da Luz se distanciasse ainda mais dos dragões na tabela classificativa.

No entanto, a partida entre vimaranenses e águias ficou marcada por um momento polémico que se tornou tema de intensa discussão após o apito final de Luís Godinho, árbitro que dirigiu o encontro.

O golo de Rafa Silva, assistido por Angel Di Maria, que permitiu ao Benfica empatar a partida ainda na primeira parte, foi alvo de análise minuciosa, especialmente por parte de Miguel Sousa Tavares, uma figura pública e conhecido adepto fervoroso do FC Porto.

"Quem escolhe o momento e o ângulo de colocação das linhas não é o computador, mas a mão humana"

Em declarações ao Record, Sousa Tavares expressou a sua incredulidade face à rapidez com que o VAR Hugo Miguel validou o golo de Rafa Silva, destacando que, se a situação fosse inversa, ou seja, um golo do FC Porto, muito provavelmente seria anulado por fora de jogo.

"Ao VAR Hugo Miguel nem 30 segundos foram precisos para considerar legal", começou por dizer o escritor e conhecido adepto do FC Porto, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

O comentador questionou não apenas a validade do golo, mas também a fiabilidade do sistema VAR, especialmente no que diz respeito à colocação das linhas que determinam as situações de fora de jogo.

"Não posso duvidar da validade da decisão, mas também não tenho dúvidas de que se fosse golo do FC Porto, era offside", observou.

Alegando que as decisões não são tomadas exclusivamente pelo computador, Sousa Tavares levantou a questão sobre a intervenção humana na definição dos pontos de referência e ângulos utilizados pelo sistema.

"Não me venham com histórias do valor científico das linhas do VAR. Quem escolhe o momento e o ângulo de colocação das linhas não é o computador, mas a mão humana", acrescentou o adepto portista.

Este episódio reacendeu o debate em torno da eficácia e transparência do VAR no futebol português e, neste sentido, o uso desta tecnologia tem sido alvo de críticas recorrentes entre as demais figuras ligadas ao futebol nacional.

O futebol português tem testemunhado vários episódios de polémica envolvendo o VAR e as linhas de fora de jogo.

O caso recente do jogo entre Sporting e Casa Pia, onde um golo foi validado erroneamente devido a um erro na colocação do ponto de referência, sublinhou as fragilidades do sistema, tendo mesmo levado o Conselho de Arbitragem e emitir um comunicado a esclarecer que o lance deveria ter sido invalidado.

"O Conselho de Arbitragem informa que no lance do primeiro golo do jogo Casa Pia-Sporting verificou-se um erro na colocação do ponto que define a linha de fora de jogo", admitiu o organismo.

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