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"Di María passou por um período muito mau. Levava tudo a peito e cada derrota era culpa dele"

Javier Pastore, agora com 34 anos, foi outrora considerado uma das maiores promessas do desporto ainda numa idade jovem, conquistando reconhecimento internacional ao ser convocado para o Mundial de 2010 com apenas 19 anos.

"Di María passou por um período muito mau. Levava tudo a peito e cada derrota era culpa dele"
SL Benfica

"O Angel sempre viveu assim, mesmo em Paris ele sentia-se responsável pelas derrotas", lembra antigo colega de equipa de Di María.

Nascido em Córdoba, Argentina, em 1989, Pastore desde cedo demonstrou um talento excecional para o futebol. A sua ascensão ao estrelato começou no Club Atlético Talleres, onde rapidamente chamou a atenção dos olheiros com as suas habilidades técnicas e visão de jogo.

Em 2009, Pastore transferiu-se para o Palermo, em Itália, onde se tornou num dos principais destaques da Serie A. Formando uma parceria de ataque letal com jogadores como Paulo Dybala e Edinson Cavani, o médio argentino deslumbrou os adeptos com o seu estilo de jogo elegante e criativo.

No entanto, a carreira de Pastore também foi marcada por desafios e adversidades. Lesões recorrentes afetaram o seu desempenho em vários momentos da sua trajetória, testando a sua resiliência e determinação.

Apesar das dificuldades, o médio argentino nunca perdeu de vista os seus objetivos, continuando a lutar pelo sucesso em campo.

Durante a sua carreira, Pastore teve a oportunidade de representar alguns dos maiores clubes da Europa, incluindo a Roma e o Paris Saint-Germain.

Nas fileiras do PSG, o médio argentino teve a oportunidade de jogar ao lado de estrelas como Zlatan Ibrahimovic e Neymar, deixando a sua marca no futebol francês com performances brilhantes.

"Na Argentina disseram-se coisas tão horríveis, tão cruéis"

Numa entrevista recente ao jornal La Nacion, Pastore refletiu sobre os altos e baixos da sua carreira, partilhando memórias e histórias pessoais.

Entre os destaques da entrevista esteve a sua relação com o compatriota Ángel Di María, jogador do Benfica.

Pastore descreveu como os dois jogadores se apoiaram mutuamente ao longo dos anos, enfrentando juntos os desafios do futebol profissional.

Recorde-se que, o campeão do mundo pela Argentina em 2022, regressou à Luz nesta época e tem-se destacado como uma das figuras proeminentes da equipa encarnada, contribuindo com golos decisivos em várias ocasiões.

"Praticamente almoçávamos ou jantávamos juntos todos os dias, como uma família. Ele passou por um período muito mau, muito mau. Como toda a gente naqueles anos com a seleção nacional, mas acho que o Angel também levava tudo muito a peito", começou por dizer o médio, citado pelo site 'Desporto ao Minuto'.

"Para Angel, cada derrota era culpa dele. Eu falava muito com ele sobre isso, dizia-lhe que não devia ser tão crítico consigo próprio, porque éramos 23/25 que fomos e perdemos todos, não só o Leo e ele por serem os melhores", revelou Pastore.

Para Pastore, a vitória da Argentina na Copa do Mundo de 2022 foi um momento de grande alegria e orgulho, especialmente para jogadores como Di María, que enfrentaram críticas e adversidades ao longo das suas carreiras.

"O Angel sempre viveu assim, mesmo em Paris ele sentia-se responsável pelas derrotas. Na Argentina disseram-se coisas tão horríveis, tão cruéis... De fora, porque desde 2017 já não ia à seleção, li coisas tão duras contra ele, contra o Leo e isso magoou-me a alma...", lamentou.

"É por isso que tive a grande alegria que senti no Qatar foi por eles, pelos rapazes que 'comeram merda' durante tantos anos. Se eu tivesse ganho o Campeonato do Mundo, acho que não teria ficado tão feliz como fiquei por eles", rematou Pastore.

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