Queiroz: Presidente do Benfica classifica caso de «ridículo»

“Isto é verdadeiramente ridículo. Se este caso fosse com o Benfica, eu teria agido da mesma forma em defesa dos jogadores”, disse Luís Filipe Vieira, após ser ouvido 45 minutos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na sede da instituição, como testemunha abonatória de Queiroz.

Na contestação à nota de culpa, Queiroz apresentou nove testemunhas, entre as quais o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, o treinador do Manchester United, Alex Ferguson, e o ex-futebolista internacional Luís Figo, todos ouvidos terça feira, tal como o médico da seleção, Henrique Jones, ou o presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), Luís Horta.

Em causa estão os acontecimentos de 16 de maio, na Covilhã, durante o estágio de preparação para o Mundial África do Sul2010, quando uma brigada de controlo da ADoP foi alegadamente insultada por Queiroz no hotel onde estava instalada a comitiva das “quinas”.

Já Nuno Assis, atualmente ao serviço do Al-Ittihad (Arábia Saudita), foi suspenso preventivamente, em fevereiro de 2006, devido a um controlo antidoping positivo por um derivado de nandrolona (esteróide anabolizante), após um teste registado no jogo da 13.ª ronda da Liga portuguesa, diante do Marítimo, em dezembro de 2005.

A Comissão Disciplinar da Liga de clubes decidiu-se em junho de 2006 por uma pena de suspensão de seis meses, mas, após recurso do Benfica, o Conselho de Justiça da FPF decretou o arquivamento do processo, em julho.

Contudo, após outras diligências junto da Procuradoria-Geral da República, através da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, o então Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), já dirigido por Luís Horta, enviou o processo para a Agência Mundial Antidopagem (AMA) e foi apresentado um recurso junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

O TAS, em janeiro de 2007 e em decisão sem possibilidades de novo apelo, puniu finalmente Assis com uma suspensão de um ano por doping.